28.6.11

VAMOS DEIXAR A GOL TIRAR O CORPO FORA NA BUSCA DO GATO "ESQUILO"?



arte: Marli Delucca

A GOL precisa entender que seremos sempre uma pedra no sapato de uma empresa que negligencia com serviços que ela cobra para fazê-lo, tô certa? Pois bem, vamos iniciar uma nova campanha contra GOL e que funcionará até que o gatinho Esquilo seja encontrado.

Todos sabem que esta empresa convidou para uma reunião, em SP, umas pessoas da proteção animal no final de março por causa do caso cão Pinpoo. Nós fomos representando a nossa "Fala Bicho". Se quiserem reler meu relatório a respeito, cliquem no link http://www.ogritodobicho.com/2011/04/reuniao-com-gol-resultados-voce-decide.html

Promessas, promessas e promessas. Que eu saiba, nada... nem mesmo o vídeo que um dos diretores (Kleber) ficou de fazer para nos mandar. Então, estamos bem a vontade para reclamar de boca cheeeeeia.

Os e-mails abaixo são da presidência da GOL e ANAC, diretor da INFRAERO/Brasília e diretores da GOL. É claro que poderão escrever com suas próprias palavras, mas, de quiserem uma sugestão de texto, aí vai:

ctyuan@golnaweb.com.br

C/C:presidencia@anac.gov.br; antonioerivaldo@infraero.gov.br; hmuniz@golnaweb.com.br; cfigueiredosantos@golnaweb.com.br; mnsousa@golnaweb.com.br; falabicho@falabicho.org.br

_________

Sr. Presidente da Gol
Constantino Oliveira Jr.

Após ouvirmos a entrevista do Sr. Maicon Faria no Blog O Grito do Bicho (http://www.ogritodobicho.com/2011/06/gol-ultrapassou-os-limites.html), estamos novamente aqui para chamar a atenção de sua empresa pelo péssimo serviço prestado aos seus usuários no que se refere ao transporte de animais. O Senhor deve saber, mais do que ninguém, que um gato foi perdido no Aeroporto de Brasília, em final de abril, por causa da negligência dos seus funcionários. Até hoje, o dono do animal tem peregrinado pelas dependências daquele aeroporto usando seus próprios recursos na tentativa de encontrar o gatinho Esquilo. Esta tragédia foi amplamente divulgada pela imprensa e a GOL declarou estar dando todo "suporte", fato que não parece ser verdadeiro. Solicitamos, então, que cumpra com esta afirmativa de fato já que o dono do gatinho está iniciando novas tentativas de localizar o animal através da instalação de câmeras especiais para monitorar a área em que ele possa estar. Não podemos admitir que uma empresa que cobra muito bem por um serviço desta natureza, saia ilesa de uma questão que atinge a todos nós que é o respeito pela vida animal.
Atenciosamente
NOME
PAIS/CIDADE
IDENT.

Fonte: http://www.ogritodobicho.com/2011/06/vamos-deixar-gol-tirar-o-corpo-fora-na.html

Cultura ou barbárie?



Sanjoaninas, 2011

27.6.11

Ainda a Tourada da Assembleia



A contestação à realização de uma tourada na ilha Terceira, aquando das comemorações do Dia dos Açores, vai levar a Assembleia Legislativa a discutir o assunto em plenário, depois de os deputados terem recebido 384 mails de protesto.

27/06/2011

Segundo o site da Assembleia Regional, a Assembleia Legislativa dos Açores decidiu transformar em petição um conjunto de mails enviados aos deputados, em protesto contra a realização do espetáculo tauromáquico no dia 13 de junho.
As caixas de correio eletrónico dos 57 deputados açorianos, e dos grupos parlamentares que representam (PS, PSD, CDS, BE, PCP e PPM), foram inundadas de mails reencaminhados por vários cidadãos, desagradados com o facto do Governo e do parlamento regional terem organizado uma tourada à corda no Dia dos Açores, comemorado a 13 de junho na Praia da Vitória.

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/parlamento-dos-acores-discute-tourada

25.6.11

Libertação Animal, Humana e Ambiental: fazendo as conexões



Quando uma entidade de defesa dos animais é acionada, seja pela imprensa, pelo poder público ou pelos cidadãos, apenas em função de casos que envolvam problemas com animais “de companhia”, é preciso parar e refletir sobre o que isso significa e quais as suas consequências.
Entendemos que há um grande equívoco quando somente os “pets” são motivo de preocupação por parte da sociedade e, mais ainda, quando somente eles ocupam as ações para as quais as entidades de defesa dos animais se voltam. Este comportamento reflete uma visão superficial de Defesa dos Direitos Animais, significando que o restante dos animais – que não os “pets” – não merecem ser considerados com a mesma atenção.
Se militantes defensores dos animais já reconhecem que este é somente um ínfimo ponto (nem por isso desconsiderado) diante do holocausto animal, a angústia é inevitável, pois entende-se que este recorte tem origem no especismo eletivo. O conceito de especismo, desdobrado em eletivo e elitista por Sonia Felipe , tem contribuído decisivamente para as reflexões sobre que tipo de “defesa animal” queremos fazer. O especismo elitista é o hegemônico em nossas sociedades, que coloca todas as espécies como servas da espécie humana, gerando as mais variadas formas de violência institucionalizada.
Já o especismo eletivo ou afetivo escolhe uma ou mais espécies como dignas de proteção, de acordo com sua predileção ou “função”, sendo, portanto, a base de criação e manutenção da maioria do grupos de defensores dos animais e do ambiente. Animais como cães, gatos e cavalos, na condição de “domésticos” ou as baleias, onças e macacos, como “silvestres”, são recortes oriundos de uma base especista eletiva.
Como salienta Sonia Felipe, “passamos a defender os animais escolhendo os que julgamos mais adequados à expressão de nossa necessidade afetiva, estética, econômica, etc. Elegemos, então certos animais, de acordo com nossa predileção. (…) Não fugimos, desse modo, nem do antropocentrismo, nem do especismo.”
Muitas entidades de defesa dos animais surgem unicamente em função deste problema específico, porém algumas delas passaram a olhar também para os demais cantos escondidos da sociedade, identificando a realidade terrível dos animais que são convertidos não somente em “pets”, mas também em produtos desejáveis, servindo de comida, vestimenta, cobaias, usados como artistas para entretenimento humano em espetáculos e competições, bem como outros instrumentos para uso e deleite dos humanos.
Este é um ponto de avanço e amadurecimento: a superação do especismo eletivo dentro do Movimento de Defesa dos Direitos Animais. Mas não é o suficiente, pois resta fazer a conexão entre exploração animal, humana e ambiental. Enfim, resta praticar o que tanto se ouve falar: a defesa dos direitos de todas as formas de vida. E mais, identificar o inimigo comum: o sistema capitalista. Este inimigo, para sobreviver, precisa priorizar a obtenção do lucro de poucos em função da exploração de muitos, sejam eles humanos ou não. Sem desigualdade este sistema morre.
Para que o movimento de defesa animal supere estigmas historicamente arraigados em nossa sociedade, faz-se necessária a discussão sobre as origens históricas deste processo de naturalização da desigualdade, da exclusão, da discriminação e da violência. Não há como conciliar a Ética Biocêntrica, base de militância em defesa da vida, com o capitalismo.
A problemática animal, humana e ambiental precisa ser identificada como uma só, fruto de um modelo de produção e consumo calcado em exploração e competição, sendo impossível que esta lógica traga avanços para uma sociedade ética, sustentável, livre, justa e solidária para todas os seres que compartilham conosco este Planeta.
Há uma longa caminhada para que possamos implantar a tão desejada convivência harmoniosa, pacífica e equilibrada entre todos os seres, já que nem o socialismo – proposta de superação do capitalismo – conseguiu (ainda) incorporar a Ética Biocêntrica em sua base de luta.

http://www.anda.jor.br/2010/08/06/libertacao-animal-humana-e-ambiental-fazendo-as-conexoes/

Animais tratados como batatas



Imagens colhidas em São Miguel a 18 de Junho de 2011

21.6.11

GRUPO BENSAÚDE APOIA TOURADAS

Enviar o seu protesto/apelo para: bensaude@bensaude.pt



Exmo. SenhorPresidente do Grupo Bensaúde



Através de publicidade exposta na ilha Terceira que tem sido divulgada em Espanha (1) tomámos conhecimento que o Vosso Grupo Empresarial está a apoiar as touradas de praça que se realizarão nos próximos dias no âmbito das Sanjoaninas.Atendendo a que considerávamos o Vosso Grupo como um dos que manifestavam preocupações ambientais e sociais, de que é exemplo o financiamento do Projecto “Cool the Earth” (2) ou o apoio ao projecto Pegada Positiva da Associação Açoriana de Protecção dos Animais (3), ficamos desiludidos com o apoio que o Grupo Bensaúde está a dar às mencionadas touradas.As touradas que subjugam e torturam animais, em nada abonam a favor do civismo, do turismo (que se promove como turismo da natureza), do desenvolvimento e muito menos da evolução mental de um povo.Conhecendo relativamente bem o percurso do Vosso Grupo, as suas preocupações sociais e acreditando que se tratou de um lapso da vossa parte, vimos solicitar a retirada do apoio a “espectáculos” degradantes como são as touradas.(1)





Com os melhores cumprimentos



Nome



Localidade/ País

19.6.11

Festas do Espírito Santo de São Miguel fomentam a deseducação




Depois da Pedreira, Nordeste, foi a vez da Lomba do Alcaide, Povoação, a promover touradas.

Trata-se de dinheiro que devia ser usado na solidariedade para com os mais necessitados que é desviado para o bolso de industriais da tauromaquia.

Estamos em pleno retrocesso "civilizacional".

18.6.11

Turistas saem chorando de Praça de Touros



Não há dúvidas que as touradas de Praça que serão realizadas durante as Sanjoaninas e que têm o apoio, de entre outras entidades, do Grupo Bensaúde, são um excelente cartaz turístico.

Achamos estranho que o Grupo Bensaúde tenha optado pelo apoio à tortura animal na Terceira quando em São Miguel apoia uma associação de protecção de animais.

16.6.11

Portugal utiliza fundos Europeus para financiar a tauromaquia



“Portugal utiliza fundos Europeus para financiar a tauromaquia” - Eurodeputados

15 | 06 | 2011 19.23H

Dois deputados catalães, Raul Romeva (ICV) e Oriol Junqueras (ERC), pediram hoje à Comissão Europeia para parar o financiamento às instalações taurinas em Portugal com fundos comunitários do desenvolvimento rural.

Destak | destak@destak.pt

Os deputados acusam a Portugal de utilizar recursos para obras de desenvolvimento rural em instalações de tourada e preparam já uma série de perguntas a realizar na comissão:

“A Comissão tem conhecimento deste financiamento de instalações para espectáculos tauromáquicos com fundos destinados ao desenvolvimento rural? Considera reprovável que instalações tauromáquicas sejam financiadas com fundos comunitários? A reabilitação desta praça de touros é conforme ao Tratado de Lisboa, nomeadamente às suas disposições relativas ao bem-estar animal? A Comissão tem conhecimento de outras utilizações de fundos europeus em obras e projectos relacionados com a tauromaquia?.”

Para os dois deputados o uso de dinheiro público para financia a reforma de uma praça de touros “implica uma falta de respeito para com as regiões europeias com maior desigualdade económica e que necessitam de tais fundos para realizar obras de infra-estrutura e projectos necessários”.

Fonte: http://www.destak.pt/artigo/98277-portugal-utiliza-fundos-europeus-para-financiar-a-tauromaquia-eurodeputados

13.6.11

Semana Cultural das Velas sem tourada de praça


Tanto quanto nos foi dado perceber, este ano não haverá tourada de praça integrada na Semana Cultural das Velas, na ilha de São Jorge.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal das Velas, a autarquia esta estava disposta a contribuir com a mesma verba do ano anterior, isto é 5 000 euros. Segundo a Tertúlia Tauromáquica Jorgense aquela verba nem era suficiente para o pagamento do transporte dos cavalos de Lisboa para a ilha.

Fonte: telejornal RTP-Açores, 12 de Junho de 2011

JS

10.6.11

Norte Crescente promove tourada


Associação de desenvolvimento local e de ambiente promove tourada. Proteste enviando mails para o seu presidente.

Enviar para: nortecrescente@gmail.com

Exmo. Senhor
Presidente da Associação Norte Crescente

Ontem, através da RTP-Açores tive a oportunidade de tomar conhecimento que no programa de festas promovidas pela vossa associação consta uma tourada à corda. Tal evento, que nem é tradição na nossa terra é o primeiro passo para divulgar as touradas: começa-se por andar à frente de um touro que é forçado a correr, depois de o costume estar bem aceite, já se vai exigir que se enfie uns ferros para ver o sangue jorrar e por último, para saciar o ego, não se descansa enquanto não se mata o animal, sempre para gozo de alguns sádicos.
Quando o movimento pelos direitos dos animais - como já foi o das mulheres, dos negros, das crianças, dos velhos, dos deficientes - em todo o mundo ganha expressão e força, parece que nos Açores está a perder e isto torna-se mais grave quando os promotores ou divulgadores provêm de uma associação de desenvolvimento local como a vossa.
Tendo em conta as dificuldades que a Região atravessa e os custos envolvidos num chamado espectáculo que não educa os cidadãos e maltrata os animais, consideramos que a Norte Crescente devia estar na vanguarda da construção de um mundo mais evoluído e solidário.
Conhecendo relativamente bem o percurso da Vossa associação no que diz respeito ao fomento da educação ambiental, neste momento sinto-me desapontado e apelo a que reflicta sobre o assunto e cancele a tourada.

Com os melhores cumprimentos
Nome

9.6.11

Dia da Autonomia - BE não participa em tourada


Sobre a integração, no programa das comemorações do Dia da Autonomia, de uma tourada à corda, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda/Açores, esclarece:
1 - O Bloco de Esquerda/Açores é totalmente alheio à organização das comemorações, nem para tal foi consultado.
2 - O grupo Parlamentar do BE/A expressou, em sede de Conferência de Líderes, realizada no passado dia 6, a sua não concordância, com a introdução da tourada nas comemorações do Dia da Autonomia.
3 - O Grupo Parlamentar do BE/A lamenta que, nas comemorações da Autonomia - conceito tão querido aos Açorianos e Açorianas -, sejam introduzidos factores de clivagem, entre a comunidade.
4 - O Grupo Parlamentar do BE/A não se fará representar na iniciativa em causa, como teve oportunidade de afirmar, na referida Conferência de Líderes.

9 de Junho de 2011
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

Deputados e petição popular contra tourada incluída no programa do Dia dos Açores




08.06.2011 - 17:23 Por Tolentino de Nóbrega

Alguns deputados da Assembleia Legislativa regional contestam a inclusão de uma tourada no programa do Dia dos Açores, a comemorar a 13 de Junho.
A iniciativa é objecto de protesto por parte de cidadãos que em petição a circular na Internet solicitam aos deputados açorianos que não compareçam na tourada, a ter lugar no areal da Praia da Vitória.

Argumentam que com este evento “o Estado está a subverter o seu papel, promovendo e instigando a violência e a discriminação e a fomentar a discórdia e a desunião, entre os açorianos, quando opta por esbanjar dinheiro público num espectáculo que cada vez mais pessoas contestam”.

Como observa o documento, os Açores, como destino turístico de excelência, nomeadamente na sua ligação com a natureza, “não pode pactuar com actividades que prejudicam o desenvolvimento de um turismo de qualidade ligado ao respeito pelos animais e valores naturais”.

Paulo Rosa, deputado do CDS/PP, eleito pela ilha das Flores, é uma das vozes que contesta a realização de uma tourada durante as comemorações. Promete assistir à sessão solene - em que serão agraciadas instituições e personalidades açorianos, entre o falecido jornalista Mário Bettencourt Resendes -, mas quando começar a tourada, abandonará o espaço, na companhia de outros parlamentares.

Também o deputado do PCP, Aníbal Pires, estará ausente. Embora reconheça “a ligação íntima, existente na ilha Terceira, entre as touradas à corda e as Festas do Divino Espírito Santo” e que aquelas “fazem parte do legado cultural de algumas das nossas ilhas”, aquele partido conclui que “a sua natureza não consensual torna-as inadequadas para um momento onde se pretende representar e celebrar toda a Região”.

Tema fracturante na sociedade açoriana, a tourada divide também o parlamento regional. Há dois anos, a Assembleia dos Açores rejeitou, pela diferença mínima de dois votos, o projecto de decreto legislativo regional que legalizaria as corridas de touros picadas nos Açores.

Votaram a favor do diploma 26 deputados, o mesmo número dos subscritores desta iniciativa legislativa que registou 28 votos contra e duas abstenções. Para a rejeição do diploma contribuiu particularmente a bancada do PS, com 20 deputados, tal como o líder partidário Carlos César, opositores à introdução da denominada sorte de varas, apoiada por apenas seis socialistas.

O diploma, que desafiava a proibição nacional contra touros de morte, surgiu na sequência do novo Estatuto Político-Administrativo dos Açores. Retomava o articulado de um decreto aprovado em 2002 e chumbado pelo Tribunal Constitucional.

Em defesa dos animais, foram entregues no parlamento mais de 400 petições, contra as 17 a apoiar o diploma e a defender que “tauromaquia é cultura”. Também a Associação Amigos dos Açores enviou um documento aos responsáveis internacionais e nacionais da UNESCO em que denuncia a possibilidade de se vir a legalizar a sorte de varas nas touradas açorianas.

No texto, o movimento ecológico alerta para o facto de "um grupo minoritário de aficionados" estar a "exercer pressões sobre os deputados” no sentido da legalização daquela “prática cruel, baseada no sofrimento e exploração de animais para entretenimento do homem", adiantando que as pressões são mais fortes na ilha Terceira, onde os defensores da sorte de varas projectam touradas picadas na praça de touros da cidade Património Mundial.

Este ano, entre Maio e Setembro, o número de touradas tradicionais a decorrer nos Açores atinge 159. Neste arquipélago, as chamadas touradas tradicionais, que a própria lei distingue das touradas não tradicionais e das touradas particulares, acontecem exclusivamente nas ilhas do Grupo Central, distribuindo-se pela Terceira (116), Graciosa (25) e São Jorge (18).
De acordo com a legislação regional em vigor, a tourada tradicional “deve estar necessariamente ligada a uma festividade da freguesia onde se pretende realizá-la”, “tem de ser organizada exclusivamente por entidades cujo eventual fim lucrativo contribua, de modo directo, para essa mesma festividade” e deve ter lugar “em data fixa” e “realizar-se há, pelo menos, 15 anos”.
http://www.publico.pt/Sociedade/deputados-e-peticao-popular-contra-tourada-incluida-no-programa-do-dia-dos-acores_1498067
http://www.publico.pt/Sociedade/deputados-e-peticao-popular-contra-tourada-incluida-no-programa-do-dia-dos-acores_1498067?p=2

8.6.11

CAES contra tourada no Dia dos Açores









A Assembleia Legislativa Regional dos Açores (ALRA) integrou a realização de uma tourada no programa das comemorações do Dia dos Açores que vai ser celebrado no próximo dia 13 de Junho na cidade da Praia da Vitória, na ilha Terceira (Açores).



Tal evento, para além de já ter levantado polémica entre os deputados do parlamento regional, é um degradante “espectáculo” que divide o povo açoriano e que tem merecido a oposição cada vez maior em todo o mundo civilizado.



O CAES- Colectivo Açoriano de Ecologia Social, para além de lamentar que a ALRA não tenha sabido organizar um evento que promovesse e dignificasse os artistas açorianos, repudia o fomento da indústria do desrespeito pelos direitos dos animais e da deseducação dos seres humanos.


Açores, 6 de Junho de 2011



Colectivo Açoriano de Ecologia Social

7.6.11

PCP Açores discorda de tourada no Dia da Região




Considerando a ligação íntima, existente na ilha Terceira, entre as touradas à corda e as Festas do Divino Espírito Santo, não pode, todavia, a Representação Parlamentar do PCP Açores deixar de manifestar a sua discordância pela inclusão no programa das Comemorações do Dia dos Açores, de uma tourada à corda, evento no qual, obviamente, não participará.
Entendendo a forma como as touradas à corda fazem parte do legado cultural de algumas das nossas ilhas, a sua natureza não consensual torna-as inadequadas para um momento onde se pretende representar e celebrar toda a Região.
A Representação Parlamentar do PCP Açores recorda que a responsabilidade da organização destas comemorações é da responsabilidade conjunta da Presidência da Assembleia Legislativa e da Presidência do Governo Regional, sem qualquer participação dos Grupos e Representações Parlamentares.

Horta, 7 de Junho de 2011


O Deputado do PCP Açores


(Aníbal Pires)

6.6.11

Mais de 2 centenas de pessoas já protestaram contra a tourada realizada na Pedreira


Sr. Presidente da Câmara Municipal de Nordeste,

Tomamos conhecimento através do “grito do bicho” de que se irá realizar na Freguesia de Pedreira uma tourada à corda e venho por este meio manifestar o meu total repúdio por tal acontecimento! Bem sei que quem o faz e permite normalmente fá-lo por motivos lúdicos e que neles encontra justificação, como a tradição e divertimento. Não há tradição ou divertimento que justifiquem o sofrimento e maus tratos a um animal, seja uma tourada, circo, jardim zoológico ou qualquer outro ambiente. Sabendo-se que a mesma irá realizar-se no próximo dia 5 de Junho, em dia de eleições nacionais, vimos para além de manifestar o nosso desapontamento, pelo facto da tourada conspurcar as tradicionais festas do Divino Espírito Santo, e solicitar o seu cancelamento pois em dia de eleições nem actividades desportivas são autorizadas.
Considerando que as touradas além de não criarem riqueza e de desconceituarem os Açores aos olhos da maioria dos povos do mundo;
Considerando que os açorianos que vieram para o Brasil trouxeram a triste herança conhecida como "farra do boi" que é uma vergonhosa demonstração de barbárie que ocorre em Santa Catarina;
Considerando que as touradas em nada contribuem para educar os cidadãos e cidadãs para o respeito aos animais, além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas;
Considerando que o povo Açoriano está torturando animais com o objetivo de diverti-se com esse sofrimento;
Considerando que no mundo moderno há um movimento poderoso que procura reduzir e possivelmente eliminar os crimes perpetrados contra os animais;
Considerando que estamos tomando conhecimento de que os animais assemelham-se a nós em todos os sentidos quando se trata de sofrimento e da privação da vida e que todas as nações desenvolvidas reconheceram que os animais são capazes de sentir dor, tensões, medo, desespero, alegria, amor, e sabemos que estes seres não têm os recursos de defesa temos.
Considerando que acabamos de ver um vídeo sobre a matança dos toiros a corda nos Açores, o que nos deixou chocados, por ser violento demais;
Considerando que não se trata de Tradição e não é aceitável como Cultura. Se estes procedimentos pudessem ser vistos como culturais, então deveríamos estar queimando mulheres em fogueiras, acusando-as de feiticeiras, ou atirando pedras em mulheres consideradas adúlteras ou ainda teríamos escravos nas Américas, incluindo o Brasil;
Considerando que há estudos realizados nas melhores Universidades do Mundo que comprovaram que pessoas que torturam animais são cinco vezes mais propensas a cometer crimes violentos contra os seres humanos;
Considerando que devemos ensinar as crianças a amar e a respeitar outras espécies, o que resultará mais benéfico para elas do que aprender como matar um touro com requintes de crueldade para regozijar-se com o sofrimento de um animal inocente e indefeso.
Acreditando que esportes devem ser eventos alegres e não devem ser realizados com tortura e derramamento de sangue como se estivéssemos na Idade Média, ou nos circos romanos;


Nós, abaixo-assinados, apelamos à Portugal, nossa querida Pátria Mãe, para que não nos envergonhe incrementando os maus tratos aos animais, através da legalização dos touros de morte, autêntico retrocesso do ser humano. Chega de covardia.

(seguem-se 36 assinaturas)

5.6.11

Barbaridade em Santa Maria



Cambada de barbaros... Ontem um jóvem contou-me que o tio põe alcool nos buracos dos muros, onde os estorninhos fazem ninho, e chega fogo e que os bichos morrem estufados e o mais dramático é que o jovem conta isto a rir-se e diz que detesta melros. Como estamos longe dos nossos objectivos de sensibilizarmos a nossa sociedade no que se refere aos direitos efectivos dos outros onde se incluem os animais.

Abraço

Ana

(recebido por mail)

1.6.11

Proteste contra tourada no Nordeste em dia de eleições


Está programada uma tourada à corda para o próximo dia 5 de Junho, na Pedreira, concelho de Nordeste


Escreva à Câmara Municipal de Nordeste a lamentar a ocorrência
deste espectáculo nesta freguesia e a solicitar o seu cancelamento. Pode usar o texto abaixo ou personalizá-lo a seu gosto.



Para: geral@cmnordeste.pt, presidente@cmnordeste.pt
c/c: acoresmelhores@gmail.com



Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Nordeste,


Tomei conhecimento de que se irá realizar na Freguesia de Pedreira uma tourada à corda e venho por este meio manifestar o meu total repúdio por tal acontecimento!

Bem sei que quem o faz e permite normalmente fá-lo por motivos lúdicos e que neles encontra justificação, como a tradição e divertimento. Não há tradição ou divertimento que justifiquem o sofrimento e maus tratos a um animal, seja uma tourada, circo, jardim zoológico ou qualquer outro ambiente.

Sabendo-se que a mesma irá realizar-se no próximo dia 5 de Junho, em dia de eleições nacionais, vimos para além de manifestar o nosso desapontamento, pelo facto da tourada conspurcar as tradicionais festas do Divino Espírito Santo, e solicitar o seu cancelamento pois em dia de eleições nem actividades desportivas são autorizadas.

Com os melhores cumprimentos,

Nome
Morada