O touro sofre, e muito!
Há quem diga que o touro não tem sensibilidade nervosa, isto é, que não sente dor quando é picado pelos bandarilheiros. Isto é impossível cientificamente (já se mataram suficientes bovinos para se ver que os nervos estão lá...). Se um touro é picado por uma mosca, mexe a cauda para a enxotar: como é que ele faria isso se não sentisse a picada? Do mesmo modo, também sente os arpões ! Também há os que afirmam que não lhes dói tanto como a outros animais: a carga de adrenalina libertada devido à excitação e à dor fomenta a produção de endorfinas que reduzem a sensibilidade dos terminais nervosos do animal. Afirma-se que esta teoria provém de um estudo feito por uma faculdade de veterinária...que nunca ninguém viu (!).O touro é um mamífero superior; e tem um sistema nervoso muito parecido com o humano...mesmo que não sentisse tanta dor como nós (como pretendem alguns tauromáquicos), de certeza que o sofrimento proveniente das feridas é brutal (voltando à comparação com os humanos - imaginem a grandeza da dor infligida por um par de bandarilhas e, no caso dos touros de morte, uma estocada no coração mal dirigida). E se ainda há dúvidas, pode-se verificar que, à medida que a corrida avança, o touro tem cada vez menos força e vontade de reagir. Isto deve-se não só ao cansaço...mas à dor.
Sara Peres GERA (Grupo de Estudos de Recursos Ambientais)
In http://www.ajc.pt/cienciaj/n16/gera.php
O óbvio sofrimento dos touros
É óbvio que os touros sofrem quer antes, quer durante, quer após as touradas. A deslocação do animal do seu habitat, a sua introdução num caixote minúsculo em que ele se não pode mover e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres e as agressões de que é vitima para o enfurecer; ao que se segue a perfuração do seu corpo pela bandarilhas que são arpões que lhe dilaceram as entranhas e lhe provocam profundas e dolorosas hemorragias; e finalmente, na tourada à portuguesa, o arranque brutal dos ferros; e tudo isto já sem se referir a tortura das varas e do estoque na tourada à espanhola – representam sem quaisquer dúvidas sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível que não tolera as picadas das moscas e as enxota constantemente com a cauda quando pasta em liberdade.
A SIC exibiu há tempos um documentário sobre o que se passa na retaguarda das touradas. Quando chegou à fase final do arranque das farpas o funcionário da praça não permitiu a filmagem por a considerar demasiado impressionante. Mas pudemos ouvir os horrendos uivos de dor que o animal emitia dos seu caixote exíguo e que eram de fazer gelar o sangue dos telespectadores.
Na tourada à espanhola com picadores o quadro ainda é mais cruel: o touro é perfurado ainda mais profundamente pela comprida e afiada ponta da "puya" que lhe rasga a pele, os músculos e os vasos sanguíneos, provocando-lhe intencionalmente uma dor intolerável e uma abundante hemorragia, enquanto um cavalo, de olhos vendados, é corneado pelo touro enraivecido e com frequência derrubado e ferido – e tudo isto para gáudio de uma multidão que a cada novo ferro cravado e a cada nova e mais profunda perfuração da vara, vibra com um gozo em que a componente sádica é óbvia.
Perante a evidência de que o touro sofre - e sofre intensamente - ao ser toureado, os aficcionados desdobram- se em atabalhoadas tentativas de justificação que não obedecem a um mínimo de razoabilidade, atingindo alguma vezes as raias do surrealismo.
António Maria Pereira
In http://www.eco-gaia.net/forum-pt/index.php?topic=222.0
O touro é um mamífero capaz de sentir emoções fortes como dor, medo e até ansiedade. Possui um sistema límbico, um sistema nervoso complexo e terminações nervosas superficiais que lhe permitem sentir dor e sofrer (segundo estudo de John Webster, Veterinário Catedrático da Universidade de Bristol, 2005). É um herbívoro territorial, e como tal apenas se defende quando é atacado ou quando o seu espaço é invadido.
in http://www.centrovegetariano.org/Article-495-Touradas%253F....html
No entanto, os estudos científicos (http://articles.animalconcerns.org/ar-voices/archive/pain.html) feitos até agora apontam no sentido de que as agressões sofridas antes e durante as corridas sejam não só dolorosas mas incapacitantes. O touro fica com nervos e músculos rasgados, e a quantidade de sangue que perde continuamente enfraquece-o. Não parece ser sensato pensar que isto pode ser agradável para o Touro, ou mesmo indiferente.O touro, tal como os outros mamíferos, ao ter sistema nervoso central tem capacidade para sentir dor, ansiedade, medo e sofrimento. E os sinais exteriores que mostra na arena denuncia.
In http://www.fightbull.com/2006/pt/argumentos.html
Há quem diga que o touro não tem sensibilidade nervosa, isto é, que não sente dor quando é picado pelos bandarilheiros. Isto é impossível cientificamente (já se mataram suficientes bovinos para se ver que os nervos estão lá...). Se um touro é picado por uma mosca, mexe a cauda para a enxotar: como é que ele faria isso se não sentisse a picada? Do mesmo modo, também sente os arpões ! Também há os que afirmam que não lhes dói tanto como a outros animais: a carga de adrenalina libertada devido à excitação e à dor fomenta a produção de endorfinas que reduzem a sensibilidade dos terminais nervosos do animal. Afirma-se que esta teoria provém de um estudo feito por uma faculdade de veterinária...que nunca ninguém viu (!).O touro é um mamífero superior; e tem um sistema nervoso muito parecido com o humano...mesmo que não sentisse tanta dor como nós (como pretendem alguns tauromáquicos), de certeza que o sofrimento proveniente das feridas é brutal (voltando à comparação com os humanos - imaginem a grandeza da dor infligida por um par de bandarilhas e, no caso dos touros de morte, uma estocada no coração mal dirigida). E se ainda há dúvidas, pode-se verificar que, à medida que a corrida avança, o touro tem cada vez menos força e vontade de reagir. Isto deve-se não só ao cansaço...mas à dor.
Sara Peres GERA (Grupo de Estudos de Recursos Ambientais)
In http://www.ajc.pt/cienciaj/n16/gera.php
O óbvio sofrimento dos touros
É óbvio que os touros sofrem quer antes, quer durante, quer após as touradas. A deslocação do animal do seu habitat, a sua introdução num caixote minúsculo em que ele se não pode mover e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres e as agressões de que é vitima para o enfurecer; ao que se segue a perfuração do seu corpo pela bandarilhas que são arpões que lhe dilaceram as entranhas e lhe provocam profundas e dolorosas hemorragias; e finalmente, na tourada à portuguesa, o arranque brutal dos ferros; e tudo isto já sem se referir a tortura das varas e do estoque na tourada à espanhola – representam sem quaisquer dúvidas sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível que não tolera as picadas das moscas e as enxota constantemente com a cauda quando pasta em liberdade.
A SIC exibiu há tempos um documentário sobre o que se passa na retaguarda das touradas. Quando chegou à fase final do arranque das farpas o funcionário da praça não permitiu a filmagem por a considerar demasiado impressionante. Mas pudemos ouvir os horrendos uivos de dor que o animal emitia dos seu caixote exíguo e que eram de fazer gelar o sangue dos telespectadores.
Na tourada à espanhola com picadores o quadro ainda é mais cruel: o touro é perfurado ainda mais profundamente pela comprida e afiada ponta da "puya" que lhe rasga a pele, os músculos e os vasos sanguíneos, provocando-lhe intencionalmente uma dor intolerável e uma abundante hemorragia, enquanto um cavalo, de olhos vendados, é corneado pelo touro enraivecido e com frequência derrubado e ferido – e tudo isto para gáudio de uma multidão que a cada novo ferro cravado e a cada nova e mais profunda perfuração da vara, vibra com um gozo em que a componente sádica é óbvia.
Perante a evidência de que o touro sofre - e sofre intensamente - ao ser toureado, os aficcionados desdobram- se em atabalhoadas tentativas de justificação que não obedecem a um mínimo de razoabilidade, atingindo alguma vezes as raias do surrealismo.
António Maria Pereira
In http://www.eco-gaia.net/forum-pt/index.php?topic=222.0
O touro é um mamífero capaz de sentir emoções fortes como dor, medo e até ansiedade. Possui um sistema límbico, um sistema nervoso complexo e terminações nervosas superficiais que lhe permitem sentir dor e sofrer (segundo estudo de John Webster, Veterinário Catedrático da Universidade de Bristol, 2005). É um herbívoro territorial, e como tal apenas se defende quando é atacado ou quando o seu espaço é invadido.
in http://www.centrovegetariano.org/Article-495-Touradas%253F....html
No entanto, os estudos científicos (http://articles.animalconcerns.org/ar-voices/archive/pain.html) feitos até agora apontam no sentido de que as agressões sofridas antes e durante as corridas sejam não só dolorosas mas incapacitantes. O touro fica com nervos e músculos rasgados, e a quantidade de sangue que perde continuamente enfraquece-o. Não parece ser sensato pensar que isto pode ser agradável para o Touro, ou mesmo indiferente.O touro, tal como os outros mamíferos, ao ter sistema nervoso central tem capacidade para sentir dor, ansiedade, medo e sofrimento. E os sinais exteriores que mostra na arena denuncia.
In http://www.fightbull.com/2006/pt/argumentos.html
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.