30.9.11

Vamos ajudar a salvar cagarros!

Vamos participar, nos próximos dois meses, activamente na protecção e salvação do cagarro!

Aqui vão alguns documentos sobre a espécie/campanha em sua defesa.


Texto do Grupo de Ecologistas de Santa Maria (1984)


Texto de Miguel de Figueiredo Corte-Real (1988)


Texto da responsabilidade do Núcleo de Ornitologia dos Amigos da Terra Açores (1989)


Publicidade da Direcção Regional do Ambiente (1997)

BioÉtica ambiental e animal

29.9.11

Petição Tauromaquia a Património Cultural Imaterial da Humanidade NÃO



Para:Presidente da Comissão Nacional da UNESCO em PortugalExmo. Senhor Dr. Fernando Andresen Guimarães,
Digníssimo Presidente da Comissão Nacional da UNESCO em Portugal,

Excelência,

Tive conhecimento de que o lobby tauromáquico português estaria a preparar uma candidatura para elevar a tauromaquia a Património Cultural Imaterial da Humanidade, notícia que me indignou e me levou a escrever a V. Exa. Sei que Portugal ratificou em 2008 a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, e que esta considera, enquanto Património Cultural Imaterial, “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e aptidões – bem como os instrumentos, objectos, artefactos e espaços culturais que lhes estão associados – que as comunidades, os grupos e, sendo o caso, os indivíduos reconheçam como fazendo parte integrante do seu património cultural”, mas também sei que a tauromaquia (pese embora seja um fenómeno ligado à cultura local de algumas regiões) é uma actividade repudiada pela maioria da população portuguesa, devido ao seu carácter extremamente chocante e cruel. Não tenho dúvidas de que V. Ex.as, ao avaliarem as actividades concorrentes à categoria de Património Cultural Imaterial da Humanidade, têm em especial atenção a sua relevância para o engrandecimento moral da Humanidade e, por essa razão, é minha crença que não aprovarão a candidatura a que me refiro nesta mensagem.

Mais informo V. Exa. - apenas a título de exemplo – de que um extenso estudo elaborado em 2007 pelo CIES-ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (http://www.animal.org.pt/pdf/Valores_e_Atitudes_face_a_Proteccao_dos_Animais_em_Portugal.pdf ), demonstrou claramente que a maioria dos portugueses não só rejeita a tauromaquia, como também quer as touradas proibidas por lei em Portugal.

Cada vez mais as sociedades modernas evoluem no sentido de respeitarem e considerarem os interesses e as características dos outros animais e do próprio Planeta, e é do entendimento geral que não é moralmente justificável provocar danos à integridade de animais para meros fins de entretenimento.

Assim, venho humildemente pedir a V. Exa. se digne transmitir esta minha mensagem a S. Exa. a Directora-Geral da Secção de Património Intangível da UNESCO, pedindo-lhe que a tenha em consideração se tiver que tomar uma decisão a este respeito. Confio que S. Exa. e o respectivo Comité tomarão a decisão certa - aquela que vai no caminho da justiça e da evolução moral e social da Humanidade.

Muito respeitosamente,
de V. Exa,


Os signatários

Assine aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N14706

28.9.11

Alice Moderno e as Touradas


ALICE MODERNO E AS TOURADAS

“Lembra-te sempre que ao maltratares um animal vais ferir a tua própria dignidade” (Alice Moderno)

Alice Moderno que foi jornalista, escritora, agricultora e comerciante foi uma mulher que pugnou pelos seus ideais republicanos e feministas, sendo uma defensora da natureza e amiga dos animais.
Na sua luta em defesa dos animais, Alice Moderno não foi especista, isto é não discriminava os animais tendo em conta a sua espécie. Assim, no seu jornal “A Folha” todos os animais (cães, gatos, cavalos, aves, touros, etc.) foram dignos da sua atenção e dos seus colaboradores. Mas como em São Miguel na altura em que ela viveu os grandes problemas estavam relacionados com a morte, por envenenamento e por atropelamento, de cães e os maus tratos aos animais de tiro, foram estes últimos que foram alvo de uma maior referência.
Para além dos apelos de das denúncias tornados públicos através de “A Folha” e do seu envolvimento na criação e no funcionamento da Sociedade Micaelense Protectora dos Animais, uma das suas grandes preocupações foi a criação de um posto veterinário para tratamento de todos os animais. A propósito da necessidade de tratar todos os animais dizia ela:
“Caridade não é apenas a que se exerce de homem para homem: é a que abrange todos os seres da Criação, visto que a sua qualidade de inferiores não lhes tira o direito aos mesmos sentimentos de piedade e de justiça que prodigalizamos aos nossos semelhantes”.
Alice Moderno, também não foi indiferente às touradas, pois não seria coerente consigo mesmo condenar o uso da aguilhada que não é mais do que um “pau delgado e comprido, ordinariamente com ferrão na ponta, para picar os bois na lavoira e na carretagem” e nada dizer sobre os ferros com que são martirizados os touros nas touradas de praça.
Assim, o jornal “A Folha” deu guarida a diversos textos sobre touradas, a maioria dos quais da autoria do zoófilo Luís Leitão.
Numas notas de Luís Leitão, datadas de 1910, este faz referência à proibição das touradas na República da Argentina e à tentativa, dos espanhóis, de organizar touradas em Paris, em 1889, por ocasião de uma exposição, o que levou a que alguém protestasse nos seguintes termos: “As corridas de touros exibidas na época actual, em Paris, no coração da França, no meio de tanta maravilha da arte e da indústria seriam um anacronismo, uma monstruosidade, uma acção má”.
Foi convidada e assistiu contrariada a uma tourada, na ilha Terceira, e não ousou comunicar aos seus amigos, considerando-os “semi-espanhóis no capítulo de los toros”, o que pensava pois, escreveu ela, “não compreenderiam decerto a minha excessiva sentimentalidade”.
Na sua carta XIX, referindo-se à tourada a que assistiu escreveu o seguinte:
“É ele [cavalo], não tenho pejo de o confessar, que absorve toda a minha simpatia e para o qual voam os meus melhores desejos. Pobre animal, ser incompleto, irmão nosso inferior, serviu o homem com toda a sua dedicação e com toda a sua lealdade, consumindo em seu proveito todas as suas forças e toda a sua inteligência! (…) Agora, porém, no fim da vida, é posto à margem e alugado a preço ínfimo, para ir servir de alvo às pontas de uma fera, da qual nem pode fugir, visto que tem os olhos vendados!”
“E esta fera [touro], pobre animal, também, foi arrancada ao sossego do seu pasto, para ir servir de divertimento a uma multidão ociosa e cruel, em cujo número me incluo! (…) Entrará assim em várias toiradas, em que será barbaramente farpeada até que, enfurecida, ensanguentada, ludibriada, injuriada, procurará vingar-se, arremessando-se sobre o adversário que a desafia e fere. Depois de reconhecida como matreira, tornada velhaca pelo convívio do homem, será mutilada”.
O terceirense Adriano Botelho tem uma opinião muito semelhante a Alice Moderno, como se pode concluir através da leitura do texto que abaixo se transcreve:

”…fazem-se por outro lado, reclames entusiastas de espectáculos, como as touradas de praça onde por simples prazer se martirizam animais e onde os jorros de sangue quente, os urros de raiva e dor e os estertores da agonia só podem servir para perverter cada vez mais aqueles que se deleitam com o aparato dessa luta bruta e violenta, sem qualquer razão que a justifique”.

Teófilo Braga

Correio dos Açores, 28 de Setembro de 2011

26.9.11

O fim das touradas na Catalunha



Diário Liberdade - Ontem celebrou-se a última tourada em chão do Principado da Catalunha. O ambiente foi muito tenso, com presença de um forte aparelho policial. O Partido Popular entregou propaganda. O repórter do Diário Liberdade nos Países Catalães esteve em Barcelona para acompanhar o final das touradas na Catalunha e a manifestação do movimento 15M contra os desalojamentos hipotecários.
O Parlamento da Catalunha aprovou, em julho de 2010, a proibição dos touros no Principado, graças a uma Iniciativa Legislativa Popular. Não foi, porém, até hoje que se fez efetiva. A 25 de setembro de 2011 celebrou-se a última tourada do Principado da Catalunha, na Praça Monumental de Barcelona. A capital do país fica livre da selvagem prática espanhola.

O dia de hoje foi de celebração para as e os ativistas pelos direitos animais, que brindaram com champanha pelo final de "cinco séculos de tortura". No meio de um ambiente muito tenso e com forte aparelho policial, várias dúzias de manifestantes conseguiram, em poucos minutos, juntar um numeroso grupo de simpatizantes. Durante mais de uma hora recriminaram as pessoas que se dirigiam ao cenário da tourada a sua atitude, classificando-as de "assassinas" e desejando-lhes um "desfrutem da execução".

Produziram-se vários enfrentamentos verbais entre os animalistas e os ultraespanholistas que assistiram o brutal espectáculo. Um destes chegou a fazer o saúdo fascista diante das pessoas manifestantes, ao tempo que na outra mão assegurava um panfleto do neoliberal Partido Popular. Os ativistas pelos direitos animais responderam com gritos de "Assassino" e "Fascista".

E se tinha esse panfleto é porque o dito partido, que junta nas suas filas um importante número de franquistas (incluindo como Presidente de Honra o ex-ministro durante a ditadura Manuel Fraga), não duvidou em utilizar um dos mais humilhantes e tristemente famosos espectáculos espanhóis para recrutar para si a mais rançosa minoria da sociedade catalã, que rejeita amplamente as touradas.

Precisamente, foi graças aos movimentos sociais que a proibição se faz hoje efetiva: o Parlamento votou devido a uma Iniciativa Legislativa Popular que levou a questão à Câmara Catalã.

Não faltaram, ainda, imagens nostálgicas de Franco, o ditador fascista responsável pela morte de milhares de pessoas durante os quarenta anos da sua ditadura, bandeiras da limítrofe Espanha e gritos como "menos tontería y más pasodobles toreros!". O Diário Liberdade pede desculpas por não poder transmitir com completa fidelidade a caste dos personagens que esta tarde desfilaram nas ruas barcelonesas.
Para este ensangüentado final, chegaram ônibus de vários pontos do país vizinho -origem de grande parte do público assistente-, de forma que os e as mais fanáticas chegaram a pagar até 3,000 euros para presenciarem a "fiesta nacional" espanhola.
Não fica livre ainda o país inteiro que, dividido em várias comunidades pelo imperialismo espanhol, conserva a selvagem tradição no País Valenciano e nas Ilhas Baleares, além do Ponent.

Também a Galiza é, ainda, um território ocupado pela insanidade das touradas. As maiores são "celebradas" em Ponte Vedra e na Corunha (onde 90% da população se declara contrário a elas), graças apenas à colaboração institucional e ao financiamento com recursos públicos. Portugal é cenário deste lamentável espectáculo, embora na maioria dos casos o animal não sofre morte neste país. As Ilhas Canárias, território insular ainda hoje ocupado pela Espanha nas costas africanas, já proibiu as touradas em 1991.

Seja como for, a parte dos Países Catalães administrada pela Comunidade Autónoma da Catalunha libertou-se hoje de dois elementos importantes: primeiro, a tortura e execução de seres inocentes que sofrem a sede de sangue de uma minoria. Segundo, a imposição de um símbolo cultural do país vizinho, Espanha, que através dele, somado a muitos outros, exerce um eficiente domínio das várias nações que mantém submetidas.

Fonte: http://diarioliberdade.org/

21.9.11

Desapareceu gato Tofu



olá bom dia, este gatinho desapareceu da casa dos donos na ladeira de s.francisco/rua da garoupinha (Terceira), no dia 18 ou 19, se alguém o vir ou souber dele, por favor avise-me. chama-se tofu, é muito meigo e também muito assustado.

obrigado

Elsa

Podem enviar um mail para acoresmelhores@gmail.com que nós entraremos em contacto com a dona.

18.9.11

Direitos dos animais?



por ANSELMO BORGES
17/09/2011Sobre esta questão complexa, existem três posições filosófico-jurídicas fundamentais. No Ocidente, predomina a concepção chamada kantiana, que só reconhece direitos às pessoas. Nas últimas décadas, o movimento animalista vem defendendo a tese de que há animais não humanos que são pessoas. A terceira proposta é a de um modelo de sociedade na qual se reconhece a dignidade dos humanos, mas tem em atenção o valor dos animais.
1 Na concepção predominante, só a pessoa humana é sujeito de direitos. A dignidade da pessoa humana é o fundamento dos direitos humanos. Mas significa isso que os animais devam ser remetidos para o domínio das coisas? O constitucionalista J. Gomes Canotilho pergunta justamente, numa obra colectiva sobre os desafios para a Igreja de Bento XVI, se precisamente um desses desafios não é desenvolver uma ecologia em que "as diferenças entre 'algo e alguém' não remetam para o domínio das coisas a problemática humana dos outros seres vivos da Terra".
2 Num texto famoso de 1789, Jeremy Bentham inquiria: Qual é a característica que confere o direito a uma consideração igualitária? E respondia, perguntando: "Será a faculdade da razão ou, talvez, do discurso? Mas um cavalo adulto é, para lá de toda a comparação, um animal muito mais racional assim como mais sociável do que um recém-nascido de um dia, uma semana ou até um mês. Mas suponhamos que não era assim; de que serviria? A questão não é: pode raciocinar?, pode falar?, mas: pode sofrer?"
O chamado utilitarismo moral coloca o centro precisamente na capacidade de sofrer e de sentir prazer. Para Peter Singer, defensor célebre desta concepção, os seres sensíveis têm interesses, concretamente o interesse do maior prazer possível e da menor dor possível, seguindo-se daí que, ao contrário da concepção anterior, temos deveres directos para com todos os seres capazes de sentir. A desigualdade de tratamento deriva do chamado especiesismo - julgo que se deve dizer assim e não especismo -, que consiste na preferência que damos aos humanos sem qualquer outra razão que não a pertença a uma espécie, no caso, a espécie humana.
Singer, professor da Universidade de Princeton, escreve textualmente, em Ética Prática: "Devemos rejeitar a doutrina que coloca a vida dos membros da nossa espécie acima da vida dos membros de outras espécies. Alguns membros de outras espécies são pessoas; alguns membros da nossa não o são. De modo que matar um chimpanzé, por exemplo, é pior que matar um ser humano que, devido a uma deficiência mental congénita, não é capaz nem pode vir a ser uma pessoa."
3 A filósofa Adela Cortina, numa obra importante - Las fronteras de la persona -, atravessa toda esta problemática, para defender a sua tese, com a qual me identifico. A vida é valiosa por si mesma, mas ainda mais a dos seres sensíveis, que têm a capacidade de sofrer e ter prazer. Os animais têm um valor intrínseco e não meramente instrumental, havendo, por isso, uma obrigação directa de lhes não causar dano.
Mas há seres que não só têm valor intrínseco "mas também absoluto". Os direitos humanos são naturais, isto é, a sociedade política não os concede, mas simplesmente os reconhece, pois são anteriores ao pacto político. Os outros animais não têm o sentido da dignidade e da humilhação. Os humanos "são capazes de reconhecer se a sua própria vida é digna ou indigna, a partir do reconhecimento que outros fazem dela e a partir da sua própria autoconsciência". Para os outros animais basta uma vida materialmente satisfeita; mas a ideia de uma vida digna é diferente: "brota do reconhecimento de estar a ser tratado segundo a norma da espécie, que é, em última análise, a da liberdade."
E os membros da nossa espécie que não podem de facto exercer essas capacidades, como os deficientes mentais profundos? "Isso não os torna membros de outras espécies, mas pessoas que é preciso ajudar para poderem viver ao máximo essas capacidades, o que só conseguirão numa comunidade humana que cuide deles e os promova na medida do possível."
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2001103&seccao=Anselmo%20Borges&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2001103&seccao=Anselmo%20Borges&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=2

15.9.11

Por que continuam a torturar touros?


Este vídeo serve para confirmar que os animais tem sentimentos, como também têm a capacidade de recordar quem cuida deles e lhe dá de comer com amor, como todo o ser vivo neste mundo merece. (mpfarg) Seria bom meditarem nisto, aqueles que continuam a tratar estes animais de uma forma tão humilhante!..

8.9.11

APA Promove Concurso de Fotografia



Participe nesta iniciativa realizada no âmbito da Campanha de Adoção que terá lugar no dia 2 de outubro nas Portas do Mar (Comemorações do Dia Mundial do Animal que se celebra a 4 de outubro) e mande-nos a sua fotografia para o correio eletrónico:apacores@gmail.com

Consulte o regulamento e se tiver alguma dúvida não hesite em nos contatar.

Aguardamos pelas vossas fotografias até ao dia 18 de setembro.


Concurso de Fotografia APA 2011Regulamento

• Concurso aberto a sócios, voluntários e amigos da APA;
• Tema a concurso: “Não ao abandono”;
• Uma fotografia por participante;
• Indicação do título da foto;
• As fotos enviadas não poderão ter qualquer tipo de moldura ou marca que permita identificar o seu autor:
• As fotografias terão de ser inéditas e a captação de imagem deverá ter ocorrido em 2011;
• A resolução mínima das fotografias deverá ser de 3 megapixel ou 2048x1536 px;
• As fotografias devem ser enviadas por mail para apacores@gmail.com ou entregues em outro suporte informático a qualquer um dos membros da Direcção, até dia 18 de Setembro de 2011;
• As fotos concorrentes serão publicadas no blogue e facebook da APA;
• A votação decorrerá, entre 21 e 28 de Setembro de 2011, por voto dos sócios, voluntários e amigos da APA, através de mensagem para o e-mail apacores@gmail.com, onde deve ser identificada a foto escolhida por cada votante através do respetivo título;
• Haverá ainda a votação por um júri convidado;
• Existirão duas fotos vencedoras, uma escolhida pelo público e a outra escolhida pelo júri, com a atribuição de prémios aos respetivos autores;
• As fotografias a concurso serão expostas no dia 2 de Outubro de 2011, nas Portas do Mar, no âmbito das actividades comemorativas do Dia Mundial do Animal;
• Por motivos logísticos, e de acordo com número de fotos a concurso, poderá ser necessário efetuar uma selecção das fotos que integrarão a exposição;

Esta actividade visa reunir a participação de todos os nossos associados, voluntários e amigos.

7.9.11

Feira de adoção: Não compre, adote



Feira de Adoção nas Portas do Mar
02 de Outubro, 2011, das 11h30 às 18h00
Associação Açoriana de Protecção de Animais

2.9.11

Uma Proposta Vergonhosa



Já sabíamos que o senhor deputado Ventura era desprovido da capacidade de propor algo de importante para a vida social e económica dos Açores. Não sabíamos era que o mesmo era acompanhado pelos seus colegas de partido nas suas ideias peregrinas de propor uma medida inútil para a Região Autónoma dos Açores.
Não temos dúvidas que a presente proposta tem como única finalidade a concorrência com o actual partido do governo e mais não é do que pré-campanha eleitoral.
JS


PSD propõe conselho da tourada à corda na Terceira

António Ventura defende que "deve ser criado um fórum de debate, que reúna, pelo menos, uma vez em cada época da tourada à corda, para articular e a debater as questões daquela actividade".
Os vereadores do PSD na câmara municipal de Angra do Heroísmo recomendaram hoje ao executivo “a promoção, conjuntamente com a câmara da Praia da Vitória, de um conselho consultivo inter-municipal para a tourada à corda na ilha Terceira”, tendo em conta “que se trata da maior manifestação popular no arquipélago, assumindo-se como genuína e rara, daí a necessidade da sua preservação e qualidade”, defende António Ventura.
“Assim, pensamos que deve ser criado um fórum de debate, que envolva as duas câmaras municipais e que reúna, pelo menos, uma vez em cada época da tourada à corda, para articular e a debater as questões daquela actividade, na óptica dos seus vários intervenientes, como as associações de ganadeiros, a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, os capinhas, o poder local e o governo regional”, explica o social-democrata.
“A tradição da tourada à corda está presente nos nossos usos e costumes, nas expressões linguísticas, na nossa História, nas festas locais e no quotidiano social, bem como, e de forma substancial, na economia terceirense”, sustenta Ventura, para quem “interessa contribuir para o seu desenvolvimento na ilha, mas numa continuada avaliação e consequente implementação de procedimentos para a sua regulamentação, promoção, divulgação e defesa como actividade de relevo”, afirma.
“A tourada à corda é, acima de tudo, um símbolo das gentes da Terceira, que representa uma riqueza etnográfica e um importante cartaz turístico dos Açores. O seu reconhecimento tem sido várias vezes manifestado fora do arquipélago, sendo uma manifestação taurina popular que atrai milhares de visitantes às nossas freguesias durante grande parte do ano, para além de que a Terceira reúne um elevado número de ganadarias de reses bravas que existem, essencialmente, para a tourada à corda”, conclui o vereador do PSD na câmara de Angra.


JornalDiario

2011-09-01 15:30:00