28.10.11

O Breu precisa de um dono




O Breu é um cãozinho de grande porte, de pêlo preto, jovem, meigo, muito brincalhão (fotos em anexo), e necessita urgentemente de um lar que o possa acolher!

Dado o seu porte robusto e o seu gosto por dar umas boas corridinhas, é necessário alguém que disponha de um espaço amplo e vedado.

Neste momento o Breu está num pequeno jardim em Capelas, de onde sai com facilidade, passando o dia na rua a correr o risco de ser atropelado, mal tratado ou mesmo levado para o canil. :(

A sua historia começou no passado domingo dia 23 quando, ao passearmos pela zona da Achada das Furnas-Congro (ilha de S. Miguel), nos deparámos com uma situação deveras triste e à qual não pudemos permanecer indiferentes:
Encontrámos o Breu no fundo de uma grota com cerca de 15 metros de profundidade, em estado de choque, muito assustado, sem ter como sair daquele "buraco" e sem acesso quer a água, quer a qualquer tipo de alimento.
Com ajuda de cordas e, naturalmente, com alguma dificuldade, lá conseguimos descer até ao local. A princípio até receámos um pouco a reacção do animal mas tendo em conta o seu estado de carência não foi difícil cativá-lo. Conseguimos trazê-lo para cima onde lhe demos água e o alimento que tinhamos (bolachas).
Questionámos alguns lavradores locais que afirmaram desconher aquele animal, frisando ainda que é comum o abandono de cães naquela área mesmo por pessoas oriundas de outras zonas da ilha. Realmente o tipo de animal não se coaduna com um cão de caça nem de guarda de pasto/máquina de ordenha, o que infelizmente nos leva a supor que o mais provável é que ele tenha sido não só abandonado, mas colocado intensionalmente naquele sítio quase inacessível.
Vendo que o cão se comportava como desconhecendo aquela zona, e não havendo quaisquer habitações nas imediações, não nos restou alternativa senão trazê-lo connosco.


Da nossa parte, resta-nos agrader a divulgação desta mensagem.
O Breu anseia apenas por um dono com coração (e algum espaço no quintal...!)!

Ana Hipólito
e Rui de Sousa

Contactos: 963582976
ana.hipolito80@gmail.com

26.10.11

Este ano salve um cagarro



Boa noite

De acordo com a reunião de organização da Brigadas de Salvamento de Cagarros, divulgamos o plano de acção para a campanha 2011.

Existirão brigadas de salvamento diariamente às 20h30m em quatro locais, no caso da ilha de São Miguel:
- Parque de estacionamento da Praia do Pópulo (troço entre Feteiras e Vila Franca do Campo), em colaboração com Associação Amigos do Calhau
Habituais coordenadores: José Pedro Medeiros e Diogo Caetano
- Poços de São Vicente (troço Santo António e Fenais da Luz)
Habituais coordenadores: Ana Hipólito e Rui de Sousa
- Palheiro da Ribeira Grande (troço Ribeira Grande e Calhetas)
Habituais coordenadores: David Santos e Carolina Ferraz
- Mosteiros
Habitual coordenador: Gerbrand Michielsen
No caso da ilha de Santa Maria, dada a dispersão territorial dos troços, combinar distribuição de voluntários com José de Melo (santamaria@amigosdosacores.pt). Em colaboração com CADEP-CN.

Este ano, qualquer animal recolhido enquadrado ou não nas brigadas poderá ser entregue nos postos da PSP, que funcionarão como postos de recolha. Em caso de impossibilidade de entrega à PSP deve ser contactado o SEPNA (961196098 – até às 24 horas) ou os vigilantes de natureza (912 177 542 - até às 24 horas).

Como é habitual os Amigos dos Açores disponibilizam também um número de apoio ao salvamento de cagarros: 961397080 (até às 24h)


A exemplo dos anos anteriores, todas as ocorrências serão registadas online (https://docs.google.com/spreadsheet/pub?key=0Ar739VzN16b5dGVvb2dIUFFzRFdFd09NWlVnVG12bmc&output=html).

Começando a haver conhecimento de recolhas de animais, iniciaremos hoje, quarta-feira, 26 de Outubro, as brigadas nocturnas solicitando-se que os interessados compareçam nos locais fixados.

Agradece-se que os voluntários disponíveis, sempre que possível, confirmem previamente a sua participação na grelha disponível na folha de registos online (https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ar739VzN16b5dGVvb2dIUFFzRFdFd09NWlVnVG12bmc&hl=pt_PT#gid=13) ou para o email da Associação.

Saudações

Diogo Caetano

24.10.11

Este ano salve um cagarro




O cagarro é uma ave oceânica que vem a terra apenas durante a época de reprodução. Este período decorre entre Março e Outubro altura em que as crias já suficientemente desenvolvidas partem com os seus progenitores em direcção ao mar, dispersando-se pelo Oceano Atlântico e regressando apenas no próximo ano.

A sua partida realiza-se de noite e muitas delas são atraídas pelas luzes das nossas vilas e cidades, acabando por cair em terra e sendo-lhes neste caso impossível voltar a levantar voo se não forem ajudadas.

Sendo os Açores uma das zonas mais importantes no que respeita à reprodução dos cagarros é muito importante que um máximo de aves seja salva para que o nível populacional da espécie se mantenha.

Se encontrar durante o dia um cagarro devolva-o ao mar. Se o encontrar à noite recolha-o, de preferência numa caixa fechada (de papelão), não tente alimentá-lo e devolva-o ao mar logo na manhã seguinte.

20.10.11

Humanidade

"Quando reagimos ao sofrimento dos animais, este sentimento fala profundamente de nós, mesmo que o tentemos ignorar. E aqueles que consideram o amor e o respeito pelos outros seres como mero sentimentalismo, não percebem a parte boa e importante da nossa Humanidade."

4.10.11

No Dia do Animal



NO DIA DOS ANIMAIS

“É o modelo actual de produção e consumo o responsável pela violação dos direitos humanos e ambientais da maior parte da humanidade, sendo também responsável pelo sofrimento infligido aos animais.
Consideramos que é fundamental o respeito do homem para com os restantes animais domésticos e selvagens, assim é imprescindível promover uma educação, cultura e legislação que garantam os direitos dos animais.”
(Princípios do CAES)

Hoje, 4 de Outubro, dia em que se comemora o Dia Dos Animais, enquanto alguns animais (muito poucos) são respeitados, a esmagadora maioria continua a ser, mesmo legalmente, alvo de tratamento desumano e até cruel, nas mais diversas actividades humanas, como na pecuária, em nome da ciência, da educação, do divertimento, etc.
Neste dia, em que algumas entidades, mesmo as que mantêm uma prática contínua errada em relação aos animais, como os denominados centros de recolha/canis, vão promover campanhas de sensibilização e de adopção animais domésticos, nomeadamente cães e gatos, vimos reafirmar a nossa repulsa pelo especismo, isto é, na nossa luta em defesa dos direitos dos animais não damos preferência a uns (domésticos) em detrimento de outros (selvagens), não optamos pelos cães em desfavor dos touros, sejam “bravos” ou “mansos”, etc.
Quando apelamos à defesa dos animais, não estamos a ignorar os humanos. Pelo contrário, estamos bastante preocupados com as dificuldades cada vez maiores por que passam as pessoas e consideramos que as causas dos problemas são as mesmas. Sempre que os lucros de uns poucos ficam comprometidos, a conservação do ambiente, o respeito pela natureza, a qualidade de vida das pessoas e o bem-estar dos animais são ignorados.
A alteração da situação actual só poderá ser alcançada se formos capazes de constituir um forte movimento social que una todas as pessoas que pretendem alterar o actual estado em que todos nós vivemos.
No caso da defesa dos direitos dos animais, bem como noutras causas, ninguém poderá ficar indiferente nem inactivo. Como muito bem disse o pacifista Elie Wiesel “a neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio ajuda o torturador, nunca o torturado”.
Para uma defesa dos animais consequente, nos Açores, é urgente que as pessoas que já estão a trabalhar, em diversas organizações ou a nível individual, para além de trabalharem para o envolvimento de outras mais, sejam capazes de ultrapassar as diferenças e que passem a cooperar.
Para além da união fazer a força, como disse Gandhi, se todos nós acreditarmos no que estamos a fazer acabaremos por vencer.

Açores, 4 de Outubro de 2011

Colectivo Açoriano de Ecologia Social
(http://terralivreacores.blogspot.com/)

2.10.11

Pombo torcaz?


Havia caído de um ninho que não foi encontrado. Está a ser alimentado por mim desde o dia 22 de Setembro e vou fazê-lo até à sua devolução ao seu habitat.

Embora não possa confirmar, parace-me um pombo torcaz.

T.

"Os animais pedem-nos compaixão. Pedem para ser tratados com a dignidade de companheiros seres vivos" (Marc Bekoff)