29.11.12
ANIMAIS EM CIRCOS DESEDUCAM
A todas as pessoas singulares ou coletivas, solicita-se o envio do correio electrónico, abaixo dirigido à diretora regional da educação do Governo regional dos Açores.
Muito obrigado
Enviar para:
dref.info@azores.gov.pt
Cc: apacores@gmail.com, cantinhoanimaisacores@hotmail.com, acoresmelhores@gmail.com
Exmos Senhores,,
Através da comunicação social tomamos conhecimento de um anúncio onde se mencionava a exibição de um circo “dentro do ginásio de uma escola” na freguesia dos Ginetes, na ilha de São Miguel (Açores).
Confirmando o que o senso comum nos induz, na recente Declaração de Cambridge sobre a consciência, assinada por uma plêiade dos mais competentes cientistas, afirma-se que muitas espécies animais, incluindo os mamíferos e as aves, além de serem seres sencientes, são seres conscientes, muito à semelhança dos seres humanos.
A utilização de animais em espetáculos circenses é cada vez mais condenada pelas sociedades contemporâneas. A utilização de animais para entretenimento já não faz qualquer sentido nos tempos que correm. Existem muitas razões para esta tomada de posição, nomeadamente, as condições inadequadas de cativeiro a que os animais são submetidos, o uso de violência nos treinos e condicionamento dos animais, a privação de liberdade e de contacto com membros da sua espécie, entre outras.
Uma outra razão que conduz a este repúdio prende-se com o facto dos supostos objetivos educacionais, resultantes da exibição de animais em atividades circenses, junto das crianças e jovens, falharem por completo. Quando as crianças e jovens observam os animais a “atuarem” num circo não são levados a refletir sobre a importância da proteção das espécies selvagens em liberdade. Muito pelo contrário.
Os animais utilizados nos circos são submetidos a restrições físicas e sociais graves, na medida em que estão privados de viver no seu meio ambiente natural e de interação com outros animais da mesma espécie. Estes animais são coagidos a ter comportamentos muito distintos dos que habitualmente têm no seu meio ambiente natural, pelo que, nos circos com animais, as crianças e jovens assimilam e interiorizam que é normal e socialmente aceite privar os animais da sua liberdade apenas para o nosso divertimento.
Os animais não escolheram ser artistas de circo e não é desta forma que queremos que as nossas crianças e jovens os vejam.
Tendo tomado conhecimento que o Circo Família Cardinali exibe animais selvagens em escolas, e por todas as razões acima descritas, vimos, por este meio, manifestar a nossa desaprovação na utilização de animais em atividades circenses e, particularmente, na sua exibição em estabelecimentos escolares cuja população-alvo preferencial são crianças e jovens.
Cumprimentos
(Nome)
28.11.12
24.11.12
23.11.12
18.11.12
Contra os subsídios da UE para as touradas
A Fundação Franz Weber lançou uma "tweetcampaign” contra os subsídios
para as touradas provenientes da União Europeia.
É dever de todos os cidadãos preocupados com o futuro na nossa Terra
participar e divulgar a campanha.
Para o fazer pode utilizar o seguinte link: www.NoMoreFunds.org
12.11.12
MANIFESTO
Pelo fim da tauromaquia nos Açores
Desde o século XIX, muitas têm sido as vozes açorianas que se têm insurgido contra as práticas tauromáquicas, entre as quais se destacam: a escritora Alice Moderno, o médico Alfredo da Silva Sampaio, o militante social Adriano Botelho e o professor universitário Aurélio Quintanilha.
É cada vez maior o número de pessoas que entende a tauromaquia como uma expressão de insensibilidade e violência, que deseduca e anula o sentido crítico individual e coletivo.
Nos últimos anos, têm sido publicados estudos que reconhecem que crianças e adultos que assistem a práticas tauromáquicas tornam-se pessoas tendencialmente mais agressivas e violentas.
A ciência comprova que a tourada, como conjunto de práticas cruentas, é causadora de dor e sofrimento a mamíferos que, como os touros e os cavalos, têm um sistema nervoso muito parecido com o humano.
Estando as sociedades em constante evolução, a tradição não pode servir para legitimar ou justificar a continuação de práticas cruéis e violentas. Por esse motivo e pelo reconhecimento de que uma sociedade que se diverte perante o sofrimento alheio não é uma sociedade saudável, são cada vez mais os países, regiões e municípios por todo o mundo a proibir a prática da tauromaquia e outros espetáculos violentos com animais.
Nos Açores, tal como no resto do país, num contexto socioeconómico de dificuldades extremas para o cidadão comum, o estado continua a financiar a tauromaquia com milhões de euros do erário público, sem que isto tenha qualquer impacto no desenvolvimento da economia, beneficiando apenas um pequeno grupo de empresários tauromáquicos.
Para combater e contribuir para a alteração da situação atual, o Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia dos Açores (MCATA) organiza-se como um coletivo informal de pessoas que apoia a total abolição de todas as práticas tauromáquicas e adota os seguintes princípios:
● Independência face a qualquer outro tipo de grupo social constituído, como partidos políticos, organismos oficiais, grupos económicos, crenças religiosas ou outros grupos de interesse;
● Sem fins lucrativos, todo o trabalho é estritamente voluntário;
● Sem quaisquer hierarquias, é privilegiada a discussão e o consenso como principal método de tomada de decisões.
● A não-violência, o respeito pelo outro e o diálogo estão na base de todas as iniciativas e intervenções.
O MCATA faz um apelo à união de todas as pessoas que lutam pela abolição da tauromaquia e defende a cooperação solidária com todas as organizações abolicionistas da região, e também ao nível nacional e internacional.
Por último, o MCATA compromete-se a lutar para que a Região Autónoma dos Açores acabe com qualquer apoio logístico e financeiro à tauromaquia e invista, antes de mais, nas necessidades básicas dos cidadãos, como a educação, a saúde, a habitação, a ação social, os transportes e na criação e fixação de postos de trabalho, considerando sempre como uma prioridade a conservação, defesa e respeito pelo ambiente, e pelo próximo, nos Açores.
Por uma região sem crueldade e sem violência, junta-te ao MCATA!
8.11.12
Um ano de touradas, um ano de sucesso
2012, ANO DE SUCESSO PARA A TAUROMAQUIA NOS AÇORES: PELO MENOS DOIS MORTES, UM NÚMERO DESCONHECIDO DE FERIDOS, MILHARES DE EUROS ESBANJADOS E A REVELAÇÃO DA INSENSATEZ E IGNORÂNCIA DE ALGUNS POLÍTICOS
Acabada a época tauromáquica, é tempo de fazer um balanço preliminar, necessariamente muito incompleto, pois o que é transmitido pela comunicação social aficionada ou pelos “especialistas” em tortura animal, mais ou menos suave, é apenas a parte mais “cor-de-rosa” da impropriamente denominada festa dos touros.
Esta época vai ficar marcada pelo desaparecimento de um jornal da Igreja Católica, A União, cujo diretor, o padre Marco Gomes, tomou partido pelo divertimento à custa do sofrimento dos touros e cavalos, tendo dado a voz aos adeptos das touradas, mesmo das mais cruéis e bárbaras, como as picadas e ignorado as associações que defendem os animais e que consideram anacrónicas as touradas ditas artísticas ou populares.
Este ano, também, vai ficar marcado pela continuação da integração nos programas das festas religiosas de algumas freguesias da aberração que é a da tortura animal, vulgo touradas, vacadas ou afins. Tal acontece numa altura em que as paróquias passam por dificuldades e a diocese anda de rastos, de tal modo que vai despedir trabalhadores do órgão de comunicação social referido e de que é proprietária.
Foi precisamente numa tourada integrada numa festa religiosa que na ilha do Pico, morreu (foi assassinado pela ignorância ou pela indústria tauromáquica) estupidamente uma pessoa. A propósito, para além daquela morte as touradas à corda também foram responsáveis pela morte de um homem, em São Bento, na Ilha Terceira, desconhecendo-se se houve mais alguma morte, pois mortes e feridos em touradas são mais do que segredo de estado.
Tal como não há isenção jornalística (nalguns casos, interesse) para divulgar o número de mortes e de feridos em touradas, o hospital de Santo Espírito da Terceira, também dá uma ajuda preciosa à falta de transparência, não divulgando qualquer informação, mesmo quando solicitado para o efeito.
Aproveitando a época de campanha eleitoral, a maioria dos políticos dos Açores, sem qualquer estatura moral para o exercício de qualquer cargo público ignorou o bárbaro “espetáculo” que podia ser cultural na era da escravatura humana mas que hoje é anacrónico ou, pior, pronunciou-se, revelando a sua ignorância ou a sua baixeza moral e ética.
Limitando-me aos três partidos mais votados, diria que não vale a pena gastar o teclado do computador para escrever muitas linhas sobre o líder do CDS-PP pois o mesmo, como um dos votantes a favor da legalização da sorte de varas, é um adepto confesso da tortura em grau mais elevado.
A líder do PSD foi uma surpresa desagradável para todos os simpatizantes do seu partido que acreditavam na sua compaixão para com os animais. Com efeito, numa declaração à RTP - Açores, a Drª Berta Cabral afirmou que aprendeu a gostar de touradas à corda, que não reconhece qualquer violência nessas touradas e foi mais longe ao dizer que a tourada à corda é uma brincadeira em que quem leva a melhor é o touro. Destas declarações posso concluir que a senhora ou não está bem informada ou virou fundamentalista. Com isto quero dizer que ela deve rejubilar sempre que uma pessoa vai para o cemitério ou quando alguém vai para ao hospital. Por outro lado, a ex-líder do PSD não sabe, ou finge não saber que, tal como os seres humanos, os touros têm a capacidade de sentirem sofrimento físico e psicológico e que na tourada à corda alguns touros também morrem, ficam feridos, ficam exaustos, sofrem susto e ansiedade.
Se Berta Cabral surpreendeu alguns, Carlos César foi uma revelação, pois para além do elogio à tourada à corda, não se cansou de dar loas ao quinto touro (o álcool associado à tourada). Assim, foi por demais infeliz e afrontosa para todos os açorianos que acham injustificado o sofrimento animal para divertimento de uns poucos, por mais pequeno que seja, a seguinte afirmação: “Um açoriano que se preze gosta de tourada à corda”. Um vómito!
Em termos de dinheiros públicos para a tauromaquia, em 2012, continuamos a não saber quanto dos nossos impostos continuou a ser usado para a alimentar a indústria da deseducação e do sofrimento animal.
Mas, uma coisa é certa, a hipócrita da União Europeia continuou a financiar as touradas, com o argumento de que não se pronuncia sobre as práticas “culturais” de um país quando é capaz de impor regras para o tamanho dos pepinos e os governos e as autarquias continuam a financiar, direta ou indiretamente, através do apoio às festas locais, as touradas. Mesmo assim, não andaremos longe da verdade se dissermos que o dinheiro dos nossos impostos que foi transferido para aos bolsos de alguns terá no mínimo sido superior a quatrocentos mil euros.
Manuel Oliveira
6 de Novembro de 2012
Boletim Terra Livre, nº 51, Novembro de 2012
5.11.12
Vacada na Lagoa
A todas as pessoas singulares ou coletivas, solicita-se o envio do e-mail, abaixo dirigido ao presidente da Câmara Municipal da Lagoa (São Miguel – Açores) a solicitar o não apoio e a não autorização da vacada que está marcada para o próximo dia 10 de Novembro.
Muito obrigado
Enviar para:
gabpres-cml@mail.telepac.pt , mcatacores@gmail.com, acoresmelhores@gmail.com
Ex. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Lagoa,
Tomei conhecimento de que se irá realizar na Freguesia de Santa Cruz, no próximo dia 10 de Novembro, uma vacada e venho por este meio manifestar o meu total repúdio por tal acontecimento, uma vez que as vacadas, contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais.
Sabemos que Vossa Exª, como pessoa culta, tolerante e defensora do bem-estar animal, irá rever a sua posição anterior de apoiar eventos desta natureza, convencendo os promotores, que já pediram autorização à autarquia, a desistir da realização do evento.
Como autarca respeitador da lei, que infelizmente não é a melhor em termos de proteção dos animais, estamos certos que V. Exª não permitirá que a vacada ocorra pois a realização da mesma em domínio público marítimo e na data referida é contrária à legislação (artigo 49.º do DLR n.º 37/2008/A, alterado pelo DLR n.º 13/2012/A), violando o regulamento respetivo a eventos como o referido.
Com os melhores cumprimentos
Nome
4.11.12
Publicidade Longe da Crueldade
Publicidade Longe da Crueldade – 3.ª Fase
Envie correio registado e, além de contribuir para o FIM da emissão televisiva de touradas, habilite-se a conseguir um donativo de 100 EUROS para uma organização da causa animal à sua escolha e/ou a ganhar, para si, LEMBRANÇA(S) SOLIDÁRIA(S) e, quem sabe, talvez ainda um FANTÁSTICO PRÉMIO FINAL!
1 . Como participar
1.1. Envie registada, com aviso de recepção, uma carta ou encomenda criativa (ex.: cartão com slogan, embalagem de produto caracterizada, vídeo, foto, etc.) em que fique claro o seu repúdio pela emissão televisiva de espetáculos tauromáquicos e respectivos apoios, bem como o seu desejo de que deixem de existir, para um dos seguintes destinatários à sua escolha:
- RTP;
- TVI;
- Um anunciante TV, selecionado por si, entre os que constam desta “Listagem de Endereços” (onde se encontram igualmente os endereços da RTP e TVI).
1.2. Coloque uma cópia da carta ou foto do material criativo enviado, e outra do aviso de recepção (sem os seus dados pessoais e morada à vista) aqui: Página MAT Facebook 2. Se preferir pode optar por enviar para marinhenses.antitouradas@gmail.com. Nesse momento, indique qual a organização portuguesa da causa animal, inscrita nas finanças e sem quaisquer ligações à industria tauromáquica, que gostaria de ajudar através de um donativo efectuado por nós, nos termos no ponto 4 abaixo.
2. Votação
No dia 25 de Novembro, criaremos na Página MAT Facebook principal um álbum com todos os materiais que nos chegarem até essa data por uma das vias indicadas no ponto 1.2. acima, e, nesse mesmo dia, nesta mesma página (Página MAT Facebook principal), dar-se-á início à votação, que decorrerá até 9 de Dezembro. Cada “gosto” nas cartas/fotos que publicarmos, corresponderá a um voto.
3. Quem pode participar
Qualquer pessoa singular, independentemente da sua nacionalidade e residência e de ter ou não ligações a organizações da causa animal, pode e deve participar.
4. Donativo Organização, Rifas e Lembranças Solidárias
As 10 publicações que obtiverem maior número de votos serão as mais vencedoras. O participante correspondente a cada uma delas, por ordem de maior número de votos, terá direito a:
1.ª - Fazer com que a organização portuguesa da causa animal, inscrita nas finanças e sem qualquer ligação à indústria tauromáquica, por si previamente indicada, receba um donativo, efectuado por nós, no valor de 100,00€. E ainda, para o autor da carta/material: Rifa Patudos Felizes número 460 que o/a deixa habilitado/a a ganhar uma máquina de Lavar/Secar; um Burro de Trapos Burricadas; e uma Pulseira União Zoófila.
2.ª - Rifa Patudos Felizes número 461 que o/a deixa habilitado/a a ganhar uma máquina de Lavar/Secar, um Burro de Trapos Burricadas, e uma Pulseira União Zoófila.
3.ª - Rifa Patudos Felizes número 462 que o/a deixa habilitado/a a ganhar uma máquina de Lavar/Secar, um Porta-chaves Burro de Trapos Burricadas, e uma Pulseira União Zoófila.
4.ª a 10ª - Rifa Patudos Felizes número 463 (4.ª), 464 (5.ª), 465 (6.ª), 466 (7.ª), 467 (8.ª), 468 (9.ª), 469 (10.ª), que o/a deixa habilitado/a a ganhar uma máquina de Lavar/Secar; e uma Pulseira União Zoófila.
5 – Entrega do Donativo e das Lembranças Solidárias, e Transferência das Rifas
Entre os dias 10 e 15 de Dezembro:
5.1. Entraremos em contacto com a organização a quem for destinado o donativo e nas 24 horas seguintes à obtenção do NIB efetuaremos uma Transferência Bancária de 100,00€ diretamente para essa organização;
5.2. Facultaremos à Associação Patudos Felizes os nomes dos contemplados com as rifas – pagas por nós -, passando o processo a desenrolar-se como se as rifas tivessem sido adquiridas à Patudos Felizes diretamente por aqueles/as para quem as vamos transferir;
5.3. Enviaremos, via CTT, aos/às contemplados/as, as restantes lembranças – que resultam de donativos efectuados por nós à Associação para a Preservação do Burro - Burricadas e à União Zoófila -, com todas as despesas (incluindo portes de envio) a nosso cargo.
6. Notas finais:
6.1. Esta ação é da exclusiva responsabilidade de Marinhenses Anti-touradas;
6.2. O conteúdo das cartas e encomendas é da exclusiva responsabilidade dos participantes;
6.3. Reservamo-nos no direito de não publicar para votação cartas/fotos de encomendas que não se coadunem com os objectivos desta ação, não cumpram todos os requisitos acima indicados, ou contenham linguagem ou materiais pouco apropriados;
6.4. Cada pessoa pode participar com o número de cartas/encomendas que entender, enviadas para tantos destinatários quantos entender, e todas as que nos chegarem conforme indicado em 1.2. serão publicadas para votação (sem prejuízo do disposto em 6.3.).
6.5. Uma mesma pessoa poderá acumular, no máximo, as ofertas correspondentes a duas posições, entre as 10 que serão contempladas;
6.6. Poderá ser exigido a quem vier a ter direito às lembranças que nos envie, via correio normal, o original do aviso de recepção mencionado em 1.1.;
6.7. No caso do sorteio da máquina de lavar decorrer em data anterior a 9 de Dezembro (o que é muito pouco provável), já não fará sentido transferir as rifas para os nomes daqueles/as a quem elas calharem por via desta nossa iniciativa. Ainda assim, na eventualidade de o número sorteado corresponder a algum dos números que temos reservados e que foram acima referidos, o eletrodoméstico não deixará de ser entregue à pessoa a quem a rifa com essa número vier a calhar.
6.8. A presente iniciativa dos Marinhenses Anti-touradas, inserida na Campanha “Publicidade Longe da Crueldade – 2012”, não é nem pretende ser um passatempo ou concurso. As lembranças e rifas a distribuir não são mais do que um pequeno incentivo extra à participação das pessoas que não concordam com a transmissão televisiva de touradas, sendo que, quer essas lembranças e rifas, quer o donativo dos 100 euros a uma organização da causa animal, visam lembrar que as entidades sem fins lucrativos desta causa precisam muito de donativos;
6.9. Em qualquer eventual conflito que surja, somos competentes, com exclusão de quaisquer outros, para decidir o que nos parecer mais adequado.
2.11.12
Amanhã, desligue a RTP- Açores
O Movimento Cívico Abolicionista da tauromaquia nos Açores enviou hoje, dia 2 de Novembro, um pedido de esclarecimento à RTP-Açores, acerca dos critérios para incluir na sua programação do próximo sábado uma tourada às 15h.
Apelamos à participação de todos/as, enviando o texto abaixo.
Obrigad@!
http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/
- - - - -
Para: rtpa@rtp.pt, telejornal.acores@rtp.pt, info.acores@programas.rdp.pt,
Ex.mos/as Senhores/as
Diretor e Programadores/as da RTP-Açores,
Foi com alguma surpresa que tomamos conhecimento de que a RTP Açores tem agendada a transmissão de uma tourada no próximo sábado, dia 3 de Novembro, pelas 15 horas.
De acordo com a liberdade de programação que cabe aos operadores de televisão, prevista no art. 26º, da lei nº 27/2007, de 30 de Julho (Lei da Televisão), surpreende-nos que a RTP-Açores, serviço público de televisão, ignore o seu necessário espírito crítico e aceite promover uma prática repudiada, por todas as pessoas de bom senso e sensíveis ao sofrimento, pelo seu carácter violento com animais e pessoas. Se dúvidas houvesse disto, basta termos em atenção que só neste ano já morreu um touro e duas pessoas, uma na Terceira e outra no Pico, nas touradas à corda.
Espera-se que A RTP-AÇORES, ao prestar um serviço inquestionável à população dos Açores, tenha bem presente uma preocupação social ao não promover a violência em horário acessível a todas as pessoas e idades, e especialmente às crianças.
Considerando que a função de qualquer órgão de comunicação social é o de, para além de informar com isenção, promover o saber, fomentar a educação e nunca estimular maus costumes, sejam ou não tradicionais (como o alcoolismo ou a violência doméstica), ou fazer perpetuar tradições anacrónicas como as touradas que, banalizando a violência, levam à apatia e à insensibilidade perante o sofrimento alheio;
Considerando que a RTP-A tem um importante papel pedagógico na partilha de informação e conhecimento entre a população açoriana, que contribua para o seu desenvolvimento social e cultural;
Considerando que inúmeros estudos aprovados pela comunidade científica reconhecem que as crianças que são expostas a comportamentos de violência e agressividade, contra pessoas ou animais, são potenciais futuros agressores;
Considerando que a RTPA, como serviço publico, tem inquestionavelmente uma responsabilidade para com a sociedade;
Gostaríamos de ser esclarecidos/as sobre os critérios de inclusão na programação do canal público de televisão de programas profundamente deseducativose que não contribuem em nada para o desenvolvimento ético e para bem-estar de todos os que vivem nos Açores.
Aguardamos a vossa resposta.
Com os nossos sinceros cumprimentos,
[Nome]
Subscrever:
Mensagens (Atom)