28.9.10

APA comemora o Dia do Animal


No próximo dia 4 de Outubro, Dia de São Francisco de Assis, o santo protector dos animais, comemora-se o Dia Mundial do Animal.

A APA – Associação Açoreana de Protecção dos Animais vai realizar um conjunto de actividades no âmbito do Dia Mundial do Animal, tendo fixado, para o efeito, o próximo dia 3 de Outubro, por ser Domingo, uma vez que o dia 4 de Outubro é dia útil, o que prejudicaria a disponibilidade das pessoas em participar no evento.

PROGRAMA

11h30m – 17h30m:

Espaços infantis - jogos, insufláveis e pinturas faciais:

Espaço de adopção – com animais candidatos à adopção (aos cães adoptados serão colocados os chips e ministrada a vacina contra a raiva);

Espaço de informação e sensibilização – material informativo sobre os direitos dos animais, abandono e outras formas de maus-tratos.

14h30m:

Cães-polícia: demonstrações de treino e obediência e de busca e salvamento com a presença de cães da PSP;

16h00m:

Concurso dos cães adoptados, através da APA, em 2010: serão entregues brindes-surpresa a todos os participantes de 4 patas e os 3 primeiros classificados serão premiados.

Monumento ao Touro ou à Tortura?


O monumento ao toiro de Angra do Heroísmo será inaugurado em outubro durante o Congresso Mundial dos Ganadeiros.

Os trabalhos para a instalação das fundações do monumento já estão a ser realizados na rotunda da Carreirinha (junto à Praça de Touros da Ilha Terceira).
O presidente de comissão do monumento ao toiro de Angra do Heroísmo, João Paes, disse ontem ao DI que os trabalhos para a instalação da obra da autoria do escultor terceirense Renato Costa e Silva deverão decorrer nas próximas semanas.
Depois de concluída a fase das fundações em cimento, será instalada a estrutura metálica que irá suportar três toiros com cerca de seis metros.
A estrutura dos toiros levou 10 meses a ser concretizada tendo sido utilizados diversos materiais, entre os quais aço e rede.
Após serem fixadas, na estrutura de ferro, as armações que correspondem à representação do corpo dos toiros serão revestidas com argamassa que irá ter na sua composição cinza vulcânica.
A representação dos três toiros irá ocupar uma área de quase metade dos 18 metros de diâmetro da rotunda da Carreirinha.
Orçado em 150 mil euros o projeto foi financiado pelo Governo Regional.
No entanto, João Paes assegura que esse orçamento não foi ultrapassado durante a execução do projeto, nos últimos dois anos, porque houve diversas entidades que colaboram para a sua concretização.
"Para se poder fazer as fundações e colocar a instalação elétrica foi preciso mudar a localização de algumas infraestruturas como as telecomunicações que neste caso representou um encargo de cerca de 25 mil euros que foi suportado pela Portugal Telecom".
Monumento da cidade
Após a inauguração do monumento prevista para 20 de outubro, no âmbito do Congresso Mundial de Ganadeiros, o mesmo será doado à cidade.
Sendo assim, a responsabilidade pela sua manutenção será da responsabilidade da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
"Esperamos que o monumento que vai ser inaugurado seja um elemento importante na rota do toiro, que será importante para o desenvolvimento do turismo na Terceira", adianta João Paes

Fonte D.I

24.9.10

Carta Aberta aos Portugueses e ao Dr. Moita Flores

Chamo-me Paulo Borges. Sou professor na Universidade de Lisboa e escritor.
Dirijo a revista *Cultura ENTRE Culturas*. Tenho dois filhos. Sou o primeiro
signatário da Petição "Pela abolição das touradas e de todos os espectáculos
com touros", que circula na net e em versão impressa. A petição, lançada
pelo Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), serviu de base à
constituição da plataforma "Basta de Touradas", que conta já com a adesão de
24 associações e entidades de defesa dos animais e com vários apoios de
figuras públicas, nacionais e internacionais.

O Dr. Moita Flores, figura pública e actual presidente da Câmara de
Santarém, lançou uma petição contra a nossa, redigida em termos que
considero deveras preocupantes, vindos de uma pessoa com a sua
responsabilidade cultural, cívica, social e política. Sei que se sente
ameaçado pelo movimento de defesa dos animais, mas isso não justifica tudo.

No texto da sua petição chama hipócritas, histéricos, angustiados, "talibãs"
e "horda de analfabetos" a todos os que são contra as touradas. Diz que
chegou à idade "onde já não há paciência para ser insultado", quando ninguém
o insultou. Pelos vistos chegou à idade onde só tem paciência para insultar
os seus concidadãos. Para insultar os milhões de portugueses que, por serem
contra o sofrimento dos animais e contra a degradação dos homens que se
divertem com isso, são considerados psicopatas, terroristas e incultos.

Fui amigo do Professor Agostinho da Silva, sou editor das suas obras e
presido à Associação com o seu nome. Aprendi com ele e com muitos outros -
desde São Francisco de Assis, Leonardo da Vinci e Antero de Quental a Gandhi
e ao XIV Dalai Lama - a defender a causa do bem de homens e animais e
recordo que Agostinho da Silva dizia haver dois tipos de "analfabetos": os
que não sabem ler e os que sabem, mas não conseguem entender o que lêem.
Creio que o Dr. Moita Flores se arrisca a ser suspeito de um terceiro caso,
ainda mais grave: não conseguir sequer entender o que escreve. Pergunto-lhe
quem dos opositores às touradas comete atentados bombistas ou pretende impor
as suas ideias pelo terror e pela violência. Pergunto-lhe porque é que ser
contra o sofrimento de touros e cavalos e contra a degradação dos homens que
com isso se divertem é ser "analfabeto". Sou autor de 22 livros (de poesia,
ensaio, ficção e teatro) e sou professor na Universidade de Lisboa há 22
anos: os portugueses ficam a saber, pela superior inteligência do Dr. Moita
Flores, que a dita Universidade contratou um "talibã" e um "analfabeto" que
anda a converter ao terrorismo e à incultura os milhares de alunos que o têm
tido como professor.

Não gosto de falar de mim, mas tenho de o fazer pela causa que defendo e
porque isto é gravíssimo, vindo de um criminologista, de uma figura pública
e de um supremo responsável político camarário. O Dr. Moita Flores insulta
desavergonhadamente a maioria da população portuguesa que, como o indica um
estudo recente (2007) do ISCTE, é contra as touradas. Segundo a brilhante
dedução deste senhor, Portugal tem assim, a par da crise económica, mais um
problema grave: a maioria da sua população é composta de desequilibrados
mentais, "talibãs" e "analfabetos".

A solução para este estado de coisas seria, segundo fica implícito no
espírito da sua petição, irmos todos curar-nos, reabilitar-nos e
cultivar-nos, com as nossas famílias, filhos e netos, para essas vanguardas
da alta cultura que são as praças de touros, onde se descobre o sentido da
vida e da existência, e se aprende a amar os animais e a natureza,
aplaudindo num êxtase de alegria o espectáculo da dor e do sangue.
Desprezemos as artes, as letras e as ciências, deixemos as escolas,
abandonemos as universidades, onde segundo Moita Flores ensinam "talibãs" e
"analfabetos", e vamos todos atingir a maioridade cívica, mental e cultural
a gritar "Olé!" nas touradas.

Agora sem ironia: o seu texto, Dr. Moita Flores, de uma retórica literária
completamente desprovida de coerência racional e apenas cheia de arrogância
e insultos a quem não pensa como o senhor, confrange pela desonestidade e/ou
confusão mental de que dá mostras. Pois não sabe o senhor que os defensores
dos animais são contra todas as formas do seu sofrimento, incluindo essas
que refere, e não apenas contra as touradas? Diz que se converteu ao
franciscanismo e que São Francisco de Assis lhe ensinou o "caminho ético e
moral" para educar os seus filhos e eu pergunto: já alguma vez leu as
biografias de São Francisco, onde por exemplo se diz que "Chamava irmãos a
todos os animais [...]" (Tomás de Celano, *Vida Segunda*, CXXIV, 165) e se
compadecia perante os sofrimentos que os homens lhes infligiam? E porque é
que o "touro bravo" é uma "fera negra, símbolo da morte e do medo"? Não
serão antes o toureiro e todos os aficionados que aplaudem o espectáculo da
dor que são temíveis e negros símbolos - embora muitas vezes inconscientes -
do pior que a humanidade traz em si? Fala do ritual trágico onde "vence a
vida ou vence a morte" e eu pergunto se a evolução dos costumes não nos
oferece outras formas, mais nobres, de fazer a catarse das paixões e vencer
o medo, sem fazer sofrer ninguém? Não há hoje formas superiores de heroísmo,
como dedicar-se às grandes causas de defesa dos homens, dos animais e da
natureza? Não é isso mais benéfico, útil e urgente do que a religião cruel
das touradas, anacrónica persistência dos arcaicos sacrifícios sangrentos? E
não é uma grosseira mistificação identificar os opositores das touradas com
a cultura urbana, quando há quem deteste touradas em todos os pontos do
país, incluindo no Ribatejo e no Alentejo? Para já não falar da sua patusca
ideia de que nós defendemos a "ditadura do 'hamburger' urbano" (!?...) e de
que é pelas touradas que se defendem os "Direitos do Homem", dos animais e
da "Terra"... Sinceramente, Dr. Moita Flores, o que há de lógico e sério
nisto? Defendem-se os animais criando-os para os torturar? O toiro bravo tem
de ser torturado numa arena para continuar a existir e com ele os montados?
Fala por fim da identidade nacional, da preservação da memória histórica de
Portugal: triste identidade e triste país que depende de manter tradições
eticamente inadmissíveis para subsistir! Pois eu digo-lhe: Portugal será
muito mais motivo de orgulho para os portugueses, e muito mais respeitado
internacionalmente, quando, após ser pioneiro na abolição da pena de morte,
abolir as touradas e todas as formas de sofrimento animal. Portugal não
desaparecerá, mas será um outro Portugal, que manterá na sua riquíssima
tradição e cultura tudo o que for ético, relegando para os museus do passado
a não repetir tudo o que hoje nos envergonha, como autos-de-fé,
esclavagismo, perseguições político-religiosas e touradas.

Esta carta dirige-se a si, mas sobretudo a todos os Portugueses. Leiam-se as
duas petições, o espírito, a argumentação e os objectivos de uma e outra, e
vejamos o que queremos de melhor para o país, para nós e para as futuras
gerações: aplaudir como cultura a tortura dos animais para divertimento dos
homens, com prejuízo da sua humanidade e sensibilidade ética, ou dar um
passo corajoso para abolir esta e todas as formas de fazer sofrer os
animais, nossos companheiros na aventura da existência, em prol do seu bem e
da nossa evolução pessoal e colectiva.

E vejamos quem queremos ter como representantes. É muito grave que num
Estado de direito as forças policiais não sejam capazes de ou não queiram
fazer cumprir a lei, como no recente caso da morte do touro em Monsaraz.
Como é muito grave que uma figura como o Dr. Moita Flores desrespeite e
insulte impunemente os seus concidadãos que, por imperativo de consciência,
não pensam como ele. Está na hora de dizer "Basta!": às touradas, a todas as
formas de infligir sofrimento a homens e animais e a uma geração de
políticos que coloca os seus duvidosos gostos pessoais, bem como os
interesses de grupos minoritários, acima da sensibilidade maioritária da
população. Está na hora de surgir uma nova geração, com um novo paradigma,
que traga a ética para a política e assuma numa mesma bandeira a defesa dos
homens, dos animais e da natureza.

Está na Hora! Basta!

Vamos assinar em massa:

*http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=010BASTA*

Paulo Borges

Lisboa, 21 de Setembro de 2010

17.9.10

Entra em Acção: ” Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”


ANIMAL avança com Iniciativa Legislativa de Cidadãos
” Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”



Conheça as principais medidas que este Documento prevê

. Criminalização dos Maus-Tratos a Animais
. Proibição dos Rodeios
. Alteração do Estatuto Jurídico dos Animais
. Proibição das Touradas
. Proibição do Uso de Animais em Circos


Saiba o que pode fazer

Por favor imprima a petição que apoia esta campanha e recolha as assinaturas que puder (são precisas 35 mil)
Por favor imprima a declaração simbólica e recolha as assinaturas que puder (o máximo que conseguirmos)


Imprima a Petição – aqui


Imprima a Declaração Simbólica aqui

Leia o Documento na íntegra aqui


(Se desejar fazer download directo dos documentos, por favor clique com o botão direito do rato sobre o respectivo link, e escolha a opção "Guardar link como...".)

Fonte: http://www.animal.org.pt/animal_campanha17set.html

MORADORES DE SANTA LUZIA DA PRAIA (TERCEIRA) CONTRA REALIZAÇÃO DE TOURADA

Tourada à corda já não se realiza

A tourada à corda que estava agendada para amanhã, sábado, em Santa Luzia da Praia, com toiros de Humberto Filipe, já não se realiza.
Segundo um elemento do grupo que pretendia realizar o evento, "alguns moradores da zona promoveram um abaixo-assinado contra a tourada, que foi entregue na câmara municipal, tendo esta decidido que a tourada não se realizaria".

Fonte:Diário Insular, 17/09/10

9.9.10

Mortes em Largadas de Touros em Espanha

Muere una mujer embestida por un toro en los encierros de Arganda del Rey
La fallecida se encontraba detrás de las vallas de seguridad en una de las calles del recorrido.- El alcalde del municipio lamenta la muerte, que ha calificado de "fatal accidente"

J. D. QUESADA - Arganda del Rey - 09/09/2010

Mari Carmen López del Burgo, una vecina de Arganda del Rey, de 48 años, casada y con un hijo de 15 años, nacida en Velilla de San Antonio, ha fallecido esta mañana en el tercer encierro de toros de las fiestas del municipio, según han confirmado fuentes municipales. La fallecida no estaba participando en el encierro, sino que se encontraba detrás de las talanqueras (la valla que separa a los espectadores de la zona por la que corren los toros) en la calle de los Ángeles.
Según fuentes municipales, dos toros de la manada se han quedado rezagados. La fallecida, creyendo que ya habían pasado todos, se ha asomado desde la talanquera en la que se encontraba, y el primero de los dos rezagados le ha embestido por la parte posterior del cuello. La cogida le ha hecho caer al suelo dentro del recorrido del encierro, que le hizo darse un fuerte golpe en la cabeza y le ha provocado un traumatismo cranoencefálico severo. Según testigos presenciales, algunos de los espectadores han saltado a socorrerla. La causa del fallecimiento, según fuentes municipales y a la espera de la confirmación por la autopsia, ha sido la herida por asta de toro.
Las mismas fuentes han explicado que a escasos tres metros de donde ha tenido lugar el suceso se encontraba una ambulancia de Protección Civil y una UVI móvil del SUMMA. A pesar de la rapidez en la atención a la herida, los sanitarios no han podido hacer nada para salvar su vida.
Pablo Rodríguez Sardinero, alcalde de Arganda del Rey, ha lamentado la muerte y ha calificado el suceso como "un fatal acidente". Rodríguez ha confirmado también que la capea prevista al finalizar el encierro quedó suspendida tras el trágico acontecimiento, aunque las fiestas del municipio continuarán esta tarde. El alcalde ha precisado que estas transcurrirán sin música, como señal de duelo.
Los encierros, los segundos más antiguos de la Comunidad de Madrid, comenzaron el pasado martes y continuarán durante las jornadas de mañana viernes y el próximo lunes. La de hoy es la segunda muerte de una mujer en encierros o festejos taurinos en España en los últimos diez años. La primera fue Baldomera Andrés de Baquero de 68 años, fallecida el 30 de agosto de 2000, en un encierro celebrado en Fuentelencina (Guadalajara), informa EFE. En lo que va de 2010 han fallecido cinco personas en festejos taurinos, tres de ellas esta misma semana.
http://www.elpais.com/articulo/espana/Muere/mujer/embestida/toro/encierros/Arganda/Rey/elpepuesp/20100909elpepunac_3/Tes



Los encierros de toros, frecuentes en las fiestas patronales de España, dejan un rastro de incidentes saldados con la muerte de espectadores y corredores participantes en los mismos. Esta es una relación cronológica de estos trágicos sucesos.

8 de septiembre de 2010 - Un hombre de 70 años muere tras ser embestido por un toro en las fiestas de La Losa (Castellón)
1 de agosto de 2010 - Un toro embolado mata a un hombre de 46 años en Godella (Valencia). Le seccionó el cuello una anilla sujeta al cuerno del animal
3 de julio de 2010 - Muere un vecino de San Sebastián de los Reyes (Madrid) de 19 años corneado por un toro en los encierros de Fuentesaúco (Zamora)
25 de julio de 2010 - Un novillo mata a un hombre de 65 años en Hellín (Albacete) durante un encierro
18 de agosto de 2009 - Un chico de 16 años muere en Cabanillas (Navarra) arrollado por un cabestro, durante un encierro de vacas las fiestas patronales
14 de junio de 2008 - Dos hombres, de 23 y 76 años, mueren embestidos por sendos toros en Bétera y La Vall d'Uixó, Castellón.
10 de julio de 2009 - Daniel Jimeno, de 27 años, muere corneado en un encierro de los sanfermines
16 de septiembre de 2007 - Un hombre de 47 años muere corneado en un encierro en Campo Real (Madrid)
25 de agosto de 2007 - Un hombre de 55 años muere corneado en un encierro de Fermoselle (Zamora). Hubo otros 12 heridos en el mismo encierro
17 de agosto de 2007 - Un hombre de 70 años muere corneado en Letur (Albacete) cuando trasladaban a un toro al corral la noche previa a un encierro
15 de julio de 2006 - Un toro mata a un hombre de 28 años al golpearle en el torax en las fiestas de "bous" de Onda (Castellón)
8 de mayo de 2005 - Un vecino de Valencia de 65 años muere tras ser embestido por un toro y arrastrado 15 metros en Altura (Valencia)
12 de septiembre de 2004 - Dos muertos por cornada y 12 heridos más en un encierro de Ampuero (Cantabria) que duró 25 minutos
19 de marzo de 2004 - Un hombre de 30 años muere corneado por una vaquilla en su despedida de soltero en Alhama de Granada
24 de septiembre de 2003 - Fermín Echevarría, de 62 años, muere en Pamplona como consecuencia de las heridas sufridas en el encierro del 8 de julio anterior, durante los sanfermines
30 de agosto de 2003 - Un hombre de 48 años fue embestido por un toro en las fiestas de La Vall d'Uixó (Castellón). Murió pocas horas después.
10 de agosto de 2003 - Un hombre de 33 años muere en los festejos de bous al carrer de Pedralba (Valencia)