30.1.11

Luís Alberto da Silva Bernardo


Faleceu hoje, Luís Alberto da Silva Bernardo, professor do 1º ciclo do ensino básico e ex-presidente da Junta de Freguesia do Pico da Pedra e da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Pico da Pedra.

A ele se deveu a cedência das instalações da Junta de Freguesia do Pico da Pedra para a instalação da sede dos Amigos dos Açores- Associação Ecológica.

Era um dos habituais subscritores de textos e petições em defesa dos animais e a condenar as touradas e foi membro dos Amigos dos Açores.

O Pico da Pedra e todos os defensores dos animais estão mais pobres.

A toda a família as nossas condolências.

Teófilo Braga

23.1.11

ASSIM SE CONTINUA A AFASTAR TURISTAS DA TERCEIRA

http://azores.gov.pt/Portal/pt/novidades/Monumento+ao+Toiro+ser%C3%A1+excelente+cartaz+tur%C3%ADstico.htm?lang=pt&area=ct

Para além da propaganda anti-turística do monumento que mesmo para os leitores da União não é uma maisvalia para a Terceira e de outros disparates do Secretário Regional da Saúde ao falar em touros acorrentados mas livres, o dito cujo ignora a história da sua terra como se pode ver pelo texto abaixo de Álvaro Monjardino:

"Casa da Salga, propriedade da família Merens de Távora. Ainda lá está a casa, não de Brianda Pereira, mas aquela em que os castelhanos puseram a sua bandeira e donde foram desalojados pela contra-ofensiva portuguesa. Sabe-se hoje que a carga de gado que os empurrou para o mar e para a morte não foi de toiros bravos, mas sim de quatrocentas vacas, divididas em dois esquadrões, um vindo do lado de São Sebastião, outro do do Porto Judeu. "(http://acores.wikia.com/wiki/Batalha_da_Salga)

16.1.11

Crise na Tauromaquia nos Açores


A aparente vitalidade dos toiros à corda esconde uma atividade à beira do colapso.


As taxas e as licenças já custam mais do que o aluguer de touros para as touradas à corda.


O líder dos ganadeiros fala em "atividade asfixiada".


O Presidente da Associação de Ganadeiros, Duarte Pires, considerou ontem "insustentável" o custo de taxas e licenças obrigatórias para as touradas à corda, que já são superiores, em média, ao preço do aluguer dos toiros.Um estudo elaborado por Toste Pimpão detetou na época taurina de 2010 a realização de 257 touradas na ilha Terceira, que custaram às comissões de festas 334.100 euros. Só que desse total apenas 128.500 euros (38,50 por cento) foram parar às mãos dos ganadeiros. O grosso do bolo, 205.600 euros (61,50 por cento), "sumiu-se" para pagar taxas e licenças, incluindo o policiamento das touradas pela PSP.Em média, por cada tourada os ganadeiros receberam 500 euros, indo 800 euros para obrigações legais. Segundo Toste Pimpão, "este é o caminho mais curto para o fim da festa brava como a conhecemos na Terceira". O aficionado lembrou que são já várias as comissões de festas que desistiram de organizar touradas, sendo substituídas por juntas de freguesias, que também já desistiram. A questão financeira é cada vez mais crítica. "Em várias freguesias o peditório para os toiros já não dá para as taxas e as licenças", disse Pimpão ao DI.


Tanto Toste Pimpão como Duarte Pires coincidem em críticas ao que consideram ser "um absurdo" e que tem a ver com o custo do policiamento. Pires refere mesmo não compreender "como é que a segurança pública tem que ser paga aos polícias", contestando assim o pagamento por parte das comissões de festas de um serviço que, em seu entender, "deveria ser prestado sem pagamento".O líder dos ganadeiros convida as autoridades "a reverem o seu posicionamento" na questão das taxas, mas também no que diz respeito ao regulamento da organização de touradas à corda, alegando que "muita coisa está mal"."Neste momento, a festa brava tradicional da Terceira está a ser asfixiada e as autoridades não têm a noção da gravidade das medidas que vão tomando", disse Duarte Pires.


MAIS UMA...Já depois da realização do estudo de Toste Pimpão, as licenças de fogo subiram, por portaria nacional, de seis para 100 euros.


Fonte: Diário Insular, 12 de Janeiro de 2011


NOTA- Este texto prova o que vimos afirmando, são os dinheiros públicos que alimentam a indústria das touradas nos Açores.

14.1.11

FEIRA DO LIVRO ON LINE DA APA


A APA coloca ao seu dispôr uma Feira do Livro com livros, de temáticas variadas, vendidos a preços simbólicos.

As receitas irão ajudar a custear os tratamentos e alimentação dos inúmeros animais que temos nas clínicas veterinárias e em famílias de acolhimento.

Contribua para que esta ideia se torne um sucesso e dê a conhecer o endereço do blogue da nossa Feira do Livro:

http://feira-do-livro-apa.blogspot.com/


Ajude-nos a ajudar e doe à APA os livros que tenha lá em casa e que já não lhe interessem. Faça o mesmo pedido aos seus amigos.
Se tiver livros que possa doar, por favor, contate-nos:apacores@gmail.com ou 961 301 276.


Responder Encaminhar

9.1.11

O exemplo que vem de Espanha


Livro de Estilo da TV pública espanhola relaciona touradas com “violência contra animais”

Canal público não emite touradas desde 2006.

A RTVE, rádio e Tv públicas de Espanha, já não emitia touradas. O argumento era poupar as crianças ao conteúdo que considerava violento. E porque é caro cobrir uma corrida. Mas agora incluiu no seu Livro de Estilo a tourada como uma actividade que pratica a “violência com animais”, diz o diário espanhol “El Mundo”.

No início de Dezembro o Partido Popular espanhol tinha pedido no parlamento espanhol que se votasse para que a RTVE emitisse de novo tauromaquia. O PP pedia 10 corridas por temporada. A sugestão foi derrotada por 19 votos a favor e 21 contra, com os votos contra do PSOE e CiU, a coligação de direita moderada da Catalunha, região onde foram abolidas as touradas no Verão passado.

De acordo com a RTVE - que inclui a rádio pública, apesar da medida apenas se aplicar à TV – as corridas são normalmente em horários que se entendem como horários de protecção dos públicos sensíveis, como as crianças. Mas entende o valor deste tipo de espectáculo para o país em termos socio-culturais e compromete-se a dar informação sobre o assunto na rádio e TV, nomeadamente aspectos artísticos, literários, ambientais e sociais relacionados com o tema.

O Livro de Estilo inclui ainda uma recomendação onde refere que aspectos ligados a caça e morte de animais para alimentação devem ser tratados com cuidado evitando mostrar o sofrimento e o sacrifício dos animais”.

Fonte: Jornal Público

(extraído do blogue do MATP - Movimento Anti-touradas de Portugal

6.1.11

Apelo para a Protecção de Animais de Companhia


Olá a todos(as)

Mais um ano que começou e uma luta que se mantêm ,e para isso é preciso continuar a lutar mais e mais pelos nossos meninos e meninas!

Como sabem a nossa dívida para com a vet ainda se encontra elevada 1040 euros !

Apesar de tudo isso o balanço do ano que passou foi bom pagamos acima dos mil euros em despesas,salvamos e cuidamos de muitos animais e castramos para evitar ninhadas indesejadas temos feito o que podemos,somos apenas duas pessoas que lutam como podem para ajudarmos os animais !

Podem-nos ajudar de muitas maneiras ,uma delas divulgando ou visitando o nosso blog e adquirindo algo http://candyecarlasolidaria.blogspot.com !

Podem fazer doações nem que seja de um euro para o nib abaixo indicado !

Podem doar artigos ou materiais vou dar um exemplo(livros ,peças de bijuteria,malas,tudo o que servir para revenda,tecidos ou restos dos mesmos para trabalhos ou qualquer material que dê para ser aproveitado para trabalhos)

Sei que a vida está complicada mas uma embalagem ate meio quilo custa 1.32 e até dois quilos custa 2,98 e estes artigos que doarem podem até ser coisas que estão a mais por casa e vão-nos ser muito uteis para conseguirmos ir com a nossa luta em frente como sempre!

Espero contar convosco !

Ambas agradecemos a vossa ajuda!

Candida e Carla

leilões-http://candyecarlasolidaria.blogspot.com/
nib:00350 3750000 286070005

Actividades "culturais" na Colômbia

2.1.11

Apelo em Defesa da Biodiversidade



Há muitos anos, pelo menos desde os primeiros anos da década de 80 do século passado, a legislação que regulamenta a caça encontra-se desadequada à realidade regional e ao do mundo de hoje. Com efeito, desde aquela altura, na lista de espécies cinegéticas constam espécies residentes cuja população é reduzida, como a narceja ou a galinhola, e espécies migratórias, cuja ocorrência em alguns casos é diminuta, como o pato-frisado (Anas strepera) com cerca de 40 exemplares observados.
Hoje, em todo o mundo a caça está a sofrer uma enorme pressão por parte de uma nova geração mais sensibilizada para a defesa do património natural, sendo cada vez maior o número de caçadores desportivos que têm trocado a caça pela observação de aves, pela “caça” fotográfica ou pela realização de filmagens. De igual modo, em todo mundo, em substituição da caça as pessoas optam pelo pedestrianismo, que tem mais de 15 milhões de participantes, e pelo Birdwatching ou Observação de Aves com mais de 80 milhões praticantes.
Sabendo-se que está em preparação um Decreto Legislativo Regional “Regime Jurídico da Protecção da Biodiversidade”, que não toma em consideração o exposto, isto é, mantém como cinegéticas espécies cuja caça não deveria ser permitida, apelamos a todos os cidadãos preocupados com a destruição da nossa Terra, ambientalistas, ecologistas, defensores do património natural e dos animais, amantes da natureza ou observadores de aves, para que juntem esforços no sentido do lançamento de uma campanha, de sensibilização e de pressão junto do Governo e da Assembleia Regional dos Açores, que tenha por objectivo eliminar todas as espécies residentes, com população reduzida, e todas as aves migratórias da lista de espécies cinegéticas.

Açores, 1 de Janeiro de 2010