27.2.10
Açores: O Contributo das touradas para a economia regional
Tal como outras actividades, na tauromaquia os lucros são privados e as despesas socializadas.
A indústria tauromáquica argumenta que a tourada é importante para a economia dos Açores. Será verdade?
Há dias falando com um terceirense (natural e residente) dizia-me ele que tinha conhecimento de que algumas entidades se recusavam a investir na ilha Terceira porque na metade do ano, em virtude da realização das touradas à corda, parte das pessoas não estava disposta a trabalhar a partir de determinada hora.
A mesma pessoa mencionou, também, o facto de as touradas não criarem riqueza, isto é, limitavam-se a transferir dinheiro dos espectadores para os organizadores, para os ganadeiros e para alguns comerciantes de comes e bebes.
Já a terminar o diálogo o meu interlocutor lembrou-se de dizer que, afinal, com a venda dos vídeos das marradas, junto das comunidades emigrantes, sempre entrava algum dinheiro nos Açores.
Não temos quaisquer dados para corroborar ou contradizer o escrito no primeiro parágrafo, mas temos informações para confirmar quase tudo o que foi afirmado a seguir.
Dizemos quase tudo porque consideramos que as contas não estão todas sobre a mesa, isto é, se tivemos o cuidado de contabilizar tudo, as saídas de dinheiro da região seriam superiores às entradas. Com efeito, quanto custa a vinda, aos Açores, de toureiros de renome nacional e internacional? Quanto custa a vinda de touros do exterior, para as touradas de praça, sabendo-se que em 2009, 28% dos touros usados nas ditas “ostentavam ferros e divisas de Ganadarias do Continente”?
Alegam os defensores das touradas que as mesmas trazem turistas. Por não acreditarmos, teríamos todo o gosto que apresentassem números. Além disso, esquecem-se os mesmos de dizer que o que efectivamente tem trazido turistas aos Açores é a sua natureza que tão maltratada tem sido nos últimos anos. Associados à natureza estão sim os passeios pedestres e estes são um dos motivos que atraem visitantes (as entidades oficiais têm estes números) e que a Terceira durante alguns anos não teve percursos oficialmente recomendados devido à presença de gado bravo no trajecto de alguns dos percursos pedestres.
Sendo as duas actividades incompatíveis, dizem eles que há espaço para ambas. Concordamos, mas não nos esquecemos de que o território não é infinito, assim, quando aumentar o espaço para uma das actividades, o da outra míngua.
Outras contas que não são feitas relacionam-se com os acidentados que consoante a gravidade dos ferimentos têm que ser tratados nos hospitais ou mesmo têm de se deslocar de várias ilhas para os hospitais do Santo Espírito ou do Divino Espírito Santo e aí ficam internados durante algum tempo. Nestes casos, bem como nas baixas médicas que se seguem aos internamentos, não são os adeptos ou promotores das touradas a arcar com as despesas, pelo contrário, somos todos nós contribuintes a pagar com o dinheiro dos nossos impostos.
Por último, dizem os defensores da tauromaquia que a mesma é o ganha-pão para algumas famílias. O que é certo é que não divulgam o número de pessoas envolvidas na actividade a tempo inteiro para se perceber da dificuldade ou não na sua reconversão.
Mesmo que estivessem envolvidas muitas famílias, ao longo da história dos Açores tem havido ocupações que desapareceram e foram substituídas por outras. Neste caso, sabendo-se da dependência da região do exterior, em termos de satisfazer as suas necessidades alimentares, não achamos que constituirá qualquer problema social a reconversão de quem está ligado à tauromaquia. O que não percebemos é a apatia ou a incompetência dos nossos sucessivos governantes para por termo à crise permanente em que vivem todas as actividades ligadas à agricultura e por que razão não aposta a região na sua soberania alimentar.
Em suma, a tauromaquia:
- Ao contrário de criar riqueza para a região, gera dinheiro para um número muito reduzido de pessoas;
- É fortemente subsidiada pelas várias instâncias governativas, Governo Regional dos Açores, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, com dinheiro que poderia ser investido na saúde, educação, segurança das pessoas, assistência social, etc.;
- É subsidiada pela Comunidade Europeia, através dos apoios concedidos à criação de touros bravos em sistemas extensivos.
FONTES:
Rodrigues, M. (2009). Os Açores, mais corridas? Inúmeras questões a equacionar e a resolver! A União, 22 de Setembro
http://www.bullfightingfreeeurope.org/index_por.html
Textop de Mariano Soares
24.2.10
O Futuro da Cultura em Portugal: Ministério da Tortura; Para breve?
Tal como anunciado, o Ministério da Cultura, na pessoa da Ministra Gabriela Canavilhas, criou *mais* uma secção dedicada à tauromaquia. Note-se que o Presidente desta secção é o Inspector-Geral das Actividades Culturais, o que não é muito chocante, visto que a anterior Inspectora-Geral era assumidamente aficionada das touradas, e não fazia esforço algum para disfarçar a sua falta de neutralidade. Seguindo esta linha de coerência do Governo, e dada a questionável isenção dos seus agentes, não parece assim tão descabido imaginar um matador de touros e um forcado no lugar de Secretários de Estado da Cultura, passando o Ministério da Cultura a chamar-se Ministério da Tortura. Desta forma, a pouca-vergonha que já está instalada passaria a ser oficial.
As sociedades modernas tendem a tornar-se cada vez mais civilizadas, abolindo, gradualmente, práticas medievais que as envergonham perante si próprias e perante o mundo, e cujo lugar deve apenas pertencer ao passado. Independentemente dos prazeres pessoais de cada cidadão, que, obviamente, tem todo o direito de apreciar o que quer que aprecie, embora, em casos como o que está em apreço, estes devam ser guardados para si, ou, eventualmente, e consoante os casos, ser alvo de análise psiquiátrica, o facto é que, a sociedade não pode, nem deve, a bem da evolução civilizacional e moral, considerar aceitáveis, muito menos oficializar, práticas que impliquem a exploração e/ou sofrimento de quem não se pode representar a si próprio nem escolher participar nelas.
Em pleno século XXI chega a ser ofensivo discutir-se o sofrimento dos outros animais (que não os humanos), como se a ciência não estivesse já evoluída ao ponto de recusar a ideia bacoca de que a capacidade de experienciar dor, angústia e/ou sofrimento deve somente ser atribuída aos animais-humanos. Introduzir esse tópico na discussão acerca da eventual legitimidade da existência de espectáculos sanguinários é uma manobra de diversão, muito usada por parte dos que defendem tais práticas, embora, na verdade, já nem esses acreditem em tal despautério, embora, pela total falta de argumentos para defender o sadismo que os caracteriza, continuem a insistir no dito argumento falacioso. Uma outra manobra de diversão vastamente utilizada é, a de que, sem a indústria que dá vida, tortura, e de seguida, morte (ou reciclagem, dada a crise), a espécie (???) do touro bravo (???), esta extinguir-se-á. Portanto, de acordo com este pressuposto, o que está aqui em causa afinal é a salvação através da tortura… Pois bem, não fosse esta última ideia absurda quanto bastasse, há ainda por esclarecer por parte da indústria em causa, que ramo da Biologia caracteriza o touro como uma espécie, e, já agora, que ecossistema é que depende desta. Obviamente que, na eventualidade de se quererem manter estes animais (que não são mais do que bois não castrados e seleccionados de acordo com as características preferidas dos que destes beneficiam financeiramente), não seria, obviamente, através das touradas. Seria perfeitamente possível manter estes animais em regime de santuário, protegendo-os. Apenas em jeito de nota de rodapé, extinguir uma espécie, sub-espécie, ou agrupamento de animais, não significa exterminá-los.
Lamentavelmente, nem sempre o que é considerado legal (do ponto de vista do Direito) é moralmente admissível. O Direito tende a acompanhar o progresso das civilizações, contudo, não é sempre justo. O facto de determinada actividade estar dentro dos termos da Lei, não faz, por si só, com que ela seja obrigatoriamente aceitável do ponto de vista ético. A História tem-nos mostrado inúmeros bárbaros costumes, que estavam perfeitamente legalizados, e que se foram tornando ilegais, à medida que fomos evoluindo intelectual e moralmente.
Infelizmente, as vítimas da tauromaquia (caso que aqui analisamos) são silenciosas; não podem falar do que sentem, e, assim, comprovar a veracidade dos argumentos dos seus defensores. Todavia, os referidos defensores *podem*, e *devem*, fazê-lo.
Não é incomum verem-se milhares de pessoas na rua, a manifestarem-se; Não é incomum ouvirem-se, na televisão e na rádio, intervenções de cidadãos indignados; Não é incomum lerem-se, na imprensa escrita, artigos de opinião e cartas de leitores. O que é incomum é verem-se similares declarações acontecerem em defesa dos interesses de outros, que não nós próprios.
É exactamente para contrariar a tendência acima referida que a ANIMAL vos vem convocar para um exercício conjunto de altruísmo. Independentemente de ser uma/um cidadã/cidadão anónima/o, fazer parte de um grupo informal, de uma associação legalmente constituída, de simpatizar mais ou menos com a organização que organiza o protesto, se é uma/um protectora/protector dos animais, compareça. Faça-o *pelos animais* e por mais ninguém.
Porque não chega escrever, porque não adianta lamentar, e porque desistir não é uma opção, saia para a rua, no dia 10 de Abril, sábado, e venha mostrar ao país que a maioria silenciosa tem rosto. O tempo é agora!
Daremos mais notícias acerca deste grande protesto, muito em breve.
Rita Silva
Presidente da ANIMAL
As sociedades modernas tendem a tornar-se cada vez mais civilizadas, abolindo, gradualmente, práticas medievais que as envergonham perante si próprias e perante o mundo, e cujo lugar deve apenas pertencer ao passado. Independentemente dos prazeres pessoais de cada cidadão, que, obviamente, tem todo o direito de apreciar o que quer que aprecie, embora, em casos como o que está em apreço, estes devam ser guardados para si, ou, eventualmente, e consoante os casos, ser alvo de análise psiquiátrica, o facto é que, a sociedade não pode, nem deve, a bem da evolução civilizacional e moral, considerar aceitáveis, muito menos oficializar, práticas que impliquem a exploração e/ou sofrimento de quem não se pode representar a si próprio nem escolher participar nelas.
Em pleno século XXI chega a ser ofensivo discutir-se o sofrimento dos outros animais (que não os humanos), como se a ciência não estivesse já evoluída ao ponto de recusar a ideia bacoca de que a capacidade de experienciar dor, angústia e/ou sofrimento deve somente ser atribuída aos animais-humanos. Introduzir esse tópico na discussão acerca da eventual legitimidade da existência de espectáculos sanguinários é uma manobra de diversão, muito usada por parte dos que defendem tais práticas, embora, na verdade, já nem esses acreditem em tal despautério, embora, pela total falta de argumentos para defender o sadismo que os caracteriza, continuem a insistir no dito argumento falacioso. Uma outra manobra de diversão vastamente utilizada é, a de que, sem a indústria que dá vida, tortura, e de seguida, morte (ou reciclagem, dada a crise), a espécie (???) do touro bravo (???), esta extinguir-se-á. Portanto, de acordo com este pressuposto, o que está aqui em causa afinal é a salvação através da tortura… Pois bem, não fosse esta última ideia absurda quanto bastasse, há ainda por esclarecer por parte da indústria em causa, que ramo da Biologia caracteriza o touro como uma espécie, e, já agora, que ecossistema é que depende desta. Obviamente que, na eventualidade de se quererem manter estes animais (que não são mais do que bois não castrados e seleccionados de acordo com as características preferidas dos que destes beneficiam financeiramente), não seria, obviamente, através das touradas. Seria perfeitamente possível manter estes animais em regime de santuário, protegendo-os. Apenas em jeito de nota de rodapé, extinguir uma espécie, sub-espécie, ou agrupamento de animais, não significa exterminá-los.
Lamentavelmente, nem sempre o que é considerado legal (do ponto de vista do Direito) é moralmente admissível. O Direito tende a acompanhar o progresso das civilizações, contudo, não é sempre justo. O facto de determinada actividade estar dentro dos termos da Lei, não faz, por si só, com que ela seja obrigatoriamente aceitável do ponto de vista ético. A História tem-nos mostrado inúmeros bárbaros costumes, que estavam perfeitamente legalizados, e que se foram tornando ilegais, à medida que fomos evoluindo intelectual e moralmente.
Infelizmente, as vítimas da tauromaquia (caso que aqui analisamos) são silenciosas; não podem falar do que sentem, e, assim, comprovar a veracidade dos argumentos dos seus defensores. Todavia, os referidos defensores *podem*, e *devem*, fazê-lo.
Não é incomum verem-se milhares de pessoas na rua, a manifestarem-se; Não é incomum ouvirem-se, na televisão e na rádio, intervenções de cidadãos indignados; Não é incomum lerem-se, na imprensa escrita, artigos de opinião e cartas de leitores. O que é incomum é verem-se similares declarações acontecerem em defesa dos interesses de outros, que não nós próprios.
É exactamente para contrariar a tendência acima referida que a ANIMAL vos vem convocar para um exercício conjunto de altruísmo. Independentemente de ser uma/um cidadã/cidadão anónima/o, fazer parte de um grupo informal, de uma associação legalmente constituída, de simpatizar mais ou menos com a organização que organiza o protesto, se é uma/um protectora/protector dos animais, compareça. Faça-o *pelos animais* e por mais ninguém.
Porque não chega escrever, porque não adianta lamentar, e porque desistir não é uma opção, saia para a rua, no dia 10 de Abril, sábado, e venha mostrar ao país que a maioria silenciosa tem rosto. O tempo é agora!
Daremos mais notícias acerca deste grande protesto, muito em breve.
Rita Silva
Presidente da ANIMAL
23.2.10
Indignação face à criação de uma secção de tauromaquia no CNC
O MATP-Movimento Anti-Touradas de Portugal informa que, apesar dos milhares de protestos, nacionais e internacionais enviados contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, nada demoveu esta Ministra de recuar nas suas intenções.
Recordamos que a Ministra Gabriela Canavilhas é aficionada e participou, enquanto directora regional da Cultura dos Açores, no "Fórum Mundial da Cultura Taurina", que decorreu na Terceira em 2009, não sendo por isso de estranhar a sua postura e vontade em fazer aprovar este despacho sem mais demoras face à contestação crescente que este assunto está a ter na opinião pública Nacional e Internacional.
Não é altura de baixarmos os braços e tudo faremos para travar este aberrante despacho!
Apelamos por isso aos nossos militantes, filiados, simpatizantes e amigos para uma mobilização geral, forte e determinada!
Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida, ou se preferir, escreva a sua própria mensagem, ao Primeiro Ministro, ao Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, ao Ministério da Cultura, com conhecimento aos seis líderes parlamentares na Assembleia da República, pedindo que intercedam nesta situação.
Por favor, envie a sua mensagem para: pm@pm.gov.pt; gab.mp@mp.gov.pt; gmc@mc.gov.pt
Com Conhecimento (Cc) a: gp@ps.parlamento.pt; gp_ps@ps.parlamento.pt; gp_psd@psd.parlamento.pt; gp_pp@pp.parlamento.pt; bloco.esquerda@be.parlamento.pt; gp_pcp@pcp.parlamento.pt; pev.correio@pev.parlamento.pt; matp@netcabo.pt
Carta tipo:
Exm.º Senhor Primeiro Ministro
Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
Exm.ª Senhora Ministra da Cultura
Com Conhecimento a:
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV
Excelências,
Acabei de tomar conhecimento da criação, por parte do Ministério da Cultura, de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura. Venho por este meio expressar a minha indignação.
Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente.
A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem-estar e natureza dos animais não humanos. Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes: Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor, nunca serão arte nem cultura.
Assim, apelo para que V/Ex.ª interceda no sentido de acabar, quanto antes, com as implicações do Despacho n.º 3254/2010, revogando-o de foma a ser excluida a secção de tauromaquia do CNC. Apelo para que a actividade tauromáquica não seja financiada ou promovida à custa de dinheiros públicos. Peço a demissão imediata da actual Ministra da Cultura.
Agradecendo antecipadamente a atenção que possa ser dedicada à presente mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,
Nome
País
15.2.10
Prados Verdes!
14.2.10
Angra do Heroísmo: festa brava património cultural concelhio
(Envie um mail para: angra@cm-ah.pt e uma cópia para acoresmelhores@gmail.com )
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo
Exma. Sra. Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo
Embora não nos tenha surpreendido, tomamos conhecimento que a autarquia de Angra do Heroísmo, com uma dívida que ascende a mais de 1,5 milhões de euros, a maior parte desta quantia destinada ao pagamento das touradas de praça que se têm realizado nos últimos anos aquando das Sanjoaninas, pretende, através da Assembleia Municipal, classificar a Festa Brava como património cultural concelhio.
Atendendo a que as touradas constituem uma actividade que mancha as maiores festas profanas dos Açores, pois negócios de crueldade que humilham e matam pela dor e sofrimento animais, nunca serão arte nem cultura;
Atendendo a que consideramos uma afronta, a todos os cidadãos, o dinheiro gasto com elas já que a ilha Terceira, tal como o resto do território nacional, está a atravessar uma crise económica e social que se traduz no número crescente de desempregados e na dificuldade por que passam as pequenas e médias empresas.
Vimos manifestar o nosso repúdio pelo facto de a ser aprovada tal classificação a mesma constituir um desrespeito pela Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que reconhece a necessidade de respeitar o bem-estar e natureza dos
animais não humanos e declarar o nosso compromisso de tudo fazer para denunciar, a nível nacional e internacional, o mau uso dado aos dinheiros públicos para a manutenção de uma indústria decadente que vive do sofrimento dos animais.
Com os melhores cumprimentos
(Nome)
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo
Exma. Sra. Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo
Embora não nos tenha surpreendido, tomamos conhecimento que a autarquia de Angra do Heroísmo, com uma dívida que ascende a mais de 1,5 milhões de euros, a maior parte desta quantia destinada ao pagamento das touradas de praça que se têm realizado nos últimos anos aquando das Sanjoaninas, pretende, através da Assembleia Municipal, classificar a Festa Brava como património cultural concelhio.
Atendendo a que as touradas constituem uma actividade que mancha as maiores festas profanas dos Açores, pois negócios de crueldade que humilham e matam pela dor e sofrimento animais, nunca serão arte nem cultura;
Atendendo a que consideramos uma afronta, a todos os cidadãos, o dinheiro gasto com elas já que a ilha Terceira, tal como o resto do território nacional, está a atravessar uma crise económica e social que se traduz no número crescente de desempregados e na dificuldade por que passam as pequenas e médias empresas.
Vimos manifestar o nosso repúdio pelo facto de a ser aprovada tal classificação a mesma constituir um desrespeito pela Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que reconhece a necessidade de respeitar o bem-estar e natureza dos
animais não humanos e declarar o nosso compromisso de tudo fazer para denunciar, a nível nacional e internacional, o mau uso dado aos dinheiros públicos para a manutenção de uma indústria decadente que vive do sofrimento dos animais.
Com os melhores cumprimentos
(Nome)
12.2.10
A Regulamentação da Tortura
Espectáculos tauromáquicos de natureza artística têm regulamento específico nos Açores
O licenciamento e a realização de espectáculos tauromáquicos de natureza artística passam a estar sujeitos nos Açores a um regulamento geral específico, que foi aprovado hoje no Parlamento açoriano.
O novo regulamento aplica-se a todos os espectáculos que tenham por finalidade a lide de reses bravas, designadamente as corridas de praça, novilhadas populares, corridas mistas e festivais taurinos, e abrange todos os promotores públicos e privados.
Com as necessárias adaptações, a sua aplicação estende-se ainda às novilhadas populares e variedades taurinas, que são consideradas divertimentos públicos sujeitos a licenciamento municipal.
De fora do novo regime ficam os demais espectáculos e diversões taurinas, como as touradas à corda, garraiadas, vacadas, esperas de gado, largadas, vacas em cerrado e bezerradas, os quais estão sujeitos a licenciamento municipal e a regulamentação própria no arquipélago.
Proposto pelo Governo, este Regulamento Geral dos Espectáculos Tauromáquicos de Natureza Artística da Região Autónoma dos Açores define ainda as condições de licenciamento, direcção e acompanhamento dos espectáculos, bem como dos locais, reses e artistas envolvidos.
Prevê igualmente a criação de uma Comissão Regional de Tauromaquia que terá como função principal assessorar e propor medidas necessárias ao bom desenvolvimento do sector, analisando a cada ano a forma como decorreu a temporada. A esta comissão, que inclui representantes de diversas entidades ligadas àquela actividade, caberá também a tarefa de regulamentar a classificação a atribuir às praças de toiros.
O regulamento contempla ainda a criação, junto da Direcção Regional da Cultura, de um corpo de delegados técnicos tauromáquicos, composto por directores de corrida e médicos veterinários, com competência para orientar o desenrolar de todo o espectáculo, desde as operações preliminares até aos trabalhos finais, e zelar pelas condições de segurança e de bem-estar.
Ao apresentar o diploma, o secretário regional da Presidência justificou aquela iniciativa legislativa com a necessidade de criar um regulamento adaptado à realidade insular, lembrando que os Açores têm uma “tradição rica, genuína e particular” no que diz respeito à actividade tauromáquica.
De entre os vários objectivos genéricos do novo regulamento, André Bradford enumerou ainda o propósito de “unificar num só documento legislação avulsa sobre questões relacionadas com a área da tauromaquia e que, assim, será de mais fácil apreensão, consulta e execução”.
Até agora, o licenciamento e a realização de espectáculos tauromáquicos de natureza artística nos Açores regiam-se por dois diplomas nacionais, datados de 1991.
http://www.acores.net/noticias/view-37818.html
10.2.10
PCP/A quer impedir acesso a menores de 16 anos a touradas
PCP/A quer impedir acesso a menores de 16 anos a touradas
O PCP/Açores quer impedir o acesso de menores de 16 anos às touradas de praça, pelo que vai apresentar uma proposta de alteração ao Regulamento dos Espectáculos Tauromáquicos, anunciou esta quarta-feira o líder dos comunistas açorianos, Aníbal Pires.
Para os comunistas, trata-se “proteger as crianças e os jovens de um espectáculo que é, pela sua natureza, sangrento”.
Aníbal Pires, que falava numa conferência de imprensa na Horta, Faial, salientou, no entanto, que a proposta de alteração não abrange as touradas à corda, nem as largadas tradicionais, que são comuns em algumas ilhas dos Açores, especialmente na Terceira.
“Uma coisa são os divertimentos tradicionais que envolvem as nossas comunidades, outra coisa diferente são as touradas de praça, que são um espectáculo violento, com derramamento de sangue, do qual temos o dever de proteger as nossas crianças”, afirmou Aníbal Pires.
O PCP/Açores quer impedir o acesso de menores de 16 anos às touradas de praça, pelo que vai apresentar uma proposta de alteração ao Regulamento dos Espectáculos Tauromáquicos, anunciou esta quarta-feira o líder dos comunistas açorianos, Aníbal Pires.
Para os comunistas, trata-se “proteger as crianças e os jovens de um espectáculo que é, pela sua natureza, sangrento”.
Aníbal Pires, que falava numa conferência de imprensa na Horta, Faial, salientou, no entanto, que a proposta de alteração não abrange as touradas à corda, nem as largadas tradicionais, que são comuns em algumas ilhas dos Açores, especialmente na Terceira.
“Uma coisa são os divertimentos tradicionais que envolvem as nossas comunidades, outra coisa diferente são as touradas de praça, que são um espectáculo violento, com derramamento de sangue, do qual temos o dever de proteger as nossas crianças”, afirmou Aníbal Pires.
9.2.10
Movimento Anti-Touradas de Portugal
Bem-vindo à página Oficial do Movimento Anti-Touradas de Portugal
A dura luta contra as touradas em Portugal exige uma resposta organizada por parte dos defensores dos animais, pelo que uma associação deve, em articulação permanente com outros colectivos, liderar e promover as acções de contestação desta prática, fornecendo em simultâneo uma vasta rede de recursos aos milhares que recusam e repudiam a tauromaquia.
O MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal - surge assim como uma tentativa associativa de mudar o actual estado das coisas. Enquanto organização sem fins lucrativos, adoptamos uma atitude de insubserviência perante as certezas e princípios indiscutíveis da nossa sociedade, contribuindo para a promoção da correcta aplicação da Declaração Universal dos Direitos do Animal. Acreditamos que a luta contra a tirania dos animais humanos sobre os não-humanos é tão importante como qualquer outra das causas morais e sociais que foram defendidas em anos recentes, na medida em que todas elas se imiscuem numa matriz comum: a ética. É tempo de fazermos ouvir a nossa voz. Neste grito de revolta pelos direitos e dignidade dos animais, a tua participação é imprescindível - Junta-te a nós! -Todos os anos, milhares de touros são torturados, em nome de uma suposta tradição que insiste em persistir no sofrimento e posterior morte destes animais.
A tauromaquia é uma actividade de culto do sangue e da violência sobre os animais Só os motivos económicos ganham na luta de ódio que o Homem tem a cobardia de exercer sobre os animais. - Em toda a História da Humanidade sempre existiram tradições, cultos e crenças cruéis. Não devemos persistir no erro da manutenção de tradições retrógradas e sangrentas.
MATP é uma associação sem fins lucrativos, que luta por uma sociedade mais justa e evoluída, sem crueldade nas praças de touros. Assim como os nossos avós foram capazes de acabar com a escravatura, o MATP acredita que nós seremos capazes de acabar de vez com as touradas e deixar os touros viverem em paz. Se acreditas também, deixa-te de touradas, larga os touros e junta-te a nós por um mundo melhor!
MATP - MOVIMENTO ANTI-TOURADAS DE PORTUGAL
Apartado 55102 -E.C. da Galiza
4051- 401 Porto - Portugal
E-mail: matp@matp-online.org
8.2.10
Proteste contra a inclusão de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura
Por favor, envie a sua mensagem para: pm@pm.gov.pt; gab.mp@mp.gov.pt;
gmc@mc.gov.pt
Com Conhecimento (Cc) a: gp@ps.parlamento.pt; gp_ps@ps.parlamento.pt;
gp_psd@psd.parlamento.pt; gp_pp@pp.parlamento.pt;
bloco.esquerda@be.parlamen
to.pt; gp_pcp@pcp.parlamento.pt;
pev.correio@pev.parlamento.pt; matp@netcabo.pt
Mensagem Sugerida
Exm.º Senhor Primeiro Ministro
Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
Exm.ª Senhora Ministra da Cultura
Com Conhecimento a:
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV
Excelências,
Tendo tomado conhecimento que o Ministério da Cultura pretende criar uma
secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura, venho por
este meio apelar a que tal seja evitado.
Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos
portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis
deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus
impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente.
A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO
(Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e
ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem estar e natureza dos
animais não humanos. Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes:
Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor, nunca serão arte
nem cultura.
Assim, apelo a que V/Ex.ª interceda no sentido de que não seja criada
nenhuma secção de Tauromaquia no referido Conselho Nacional de Cultura,
nem que esta actividade possa de alguma forma vir a ser financiada ou
promovida à custa de dinheiros públicos.
Agradecendo antecipadamente a atenção que possa ser dedicada à presente
mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,
[Indique o SEU NOME AQUI]
[Indique a SUA CIDADE E PAÍS AQUI]
[Indique o SEU ENDEREÇO DE E-MAIL AQUI]
6.2.10
No Nordeste, ilha de São Miguel (Açores) vai nascer um elefante
Depois da experiência falhada de criar e manter um Parque Zoológico no Pico da Pedra por parte de um privado, o qual chegou a ter alguns animais sem quaisquer condições de segurança e de espaço que garantisse as mínimas condições para os animais, assiste-se à aberração que é a Câmara Municipal da Lagoa manter em cativeiro um macaco numa gaiola num jardim em Santa Cruz e à teimosia da Câmara Municipal da Povoação em persistir em manter, em local de segurança duvidosa e sem condições, um conjunto de animais presos no denominado Parque Zoológico da Povoação.
Relativamente à Povoação, tivemos a oportunidade de ouvirmos o veterinário responsável pelo espaço dizer, na RTP - Açores, que o futuro do parque seria definido pelas escolas em termos das suas necessidades educacionais. Se a continuação daquele espaço, mesmo em condições mais dignas para os animais, depender das escolas podemos estar descansados já que os seus dias estarão contados pois a observação de animais em cativeiro, com comportamentos alterados por este facto, não tem a mínima importância em termos do ensino da biologia ou da ecologia e muito menos da educação ambiental. Para esta temos os nossos espaços naturais, com a sua flora e fauna características que muitos mais ensinamentos nos podem dar do que animais encaixotados apenas para satisfazer as mentes doentias de alguns.
Insensível a todos os argumentos contra a criação de Parques Zoológicos, o presidente da Câmara Municipal de Nordeste, persiste na criação de um no seu concelho, sabendo que o mesmo não estará ao serviço da educação das novas gerações, já que um bom filme/documentário desempenhará melhor este papel, em nada contribuirá para um melhor conhecimento dos animais e não será no zoológico de Nordeste que será feito algo para evitar a extinção de qualquer espécie.
Assim, o que faz correr a Câmara Municipal de Nordeste?
A ilusão de que o concelho ficará inundado de resmas de turistas, contribuindo para melhorar a fraca economia dos nordestenses?
Os tempos dirão, mas estamos certos que tal não acontecerá e no Nordeste nascerá um elefante branco cuja manutenção ficará a cargo do erário público enquanto vida tiver.
Pico da Pedra, 6 de Fevereiro de 2010
Teófilo Braga
4.2.10
Touradas na Praia daVitória Só possíveis com Dinheiros Públicos
A notícia abaixo é uma boa notícia por confirmar o fracasso económico das touradas e a hipocrisia dos políticos que desviam dinheiros públicos para a tortura de animais.
José Soares
Corrida das Festas da Praia poderá cair no futuro
Data: 3 de Fevereiro de 2010
Assim afirma o Presidente da autarquia praiense, Roberto Monteiro, na
conferência de imprensa realizada ontem, nos paços do concelho, que
deu a conhecer ao público em geral o tema e o cartaz das festas
maiores do Concelho.
É de relembrar que esta corrida foi incluída nas Festas da Praia 2007
com a apresentação do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande, e que
foi esta a princicipal razão da inclusão da corrida de toiros no
figurino das Festas da Praia. Hoje e depois de alguns desaires
económicos, das corridas dos dois anos anteriores, muito por culpa do
mau tempo que se fez sentir na corrida do ano transacto, o presidente
da Câmara, afirma na referida conferência que, “Esse tipo de evento se
não der para si de forma sucessiva possivelmente cairá em anos
futuros. É algo que tem de se pagar”.
A meu ver esta afirmação teria todo o sentido se a mesma tivesse sido
proferida no seio da comissão organizadora e nunca extrapolada para o
conhecimento público, pois para além de publicitar o desaire das
bilheteiras anteriores coloca, literalmente, a corda no pescoço de
quem a organiza.
Veremos a capacidade organizativa da nova comissão em relançar
economicamente, visto que artisticamente tem tido sucesso, a corrida
das Festas da Praia 2010.
Duarte Bettencourt
3.2.10
Festa Brava como património cultural (?) de Angra do Heroísmo
Aqui está uma boa razão para denegrir o nome de Angra do Heroísmo, da Terceira e dos Açores.
A autarquia de Angra candidata-se a ser Barrancos dos Açores.
Estão de parabéns os promotores da iniciativa e todos os seus apoiantes. Mataram o Lusitânia, por que insistem em suportar uma indústria que só sobrevive com dinheiros públicos?
JS
Depois de ter sido apresentada e aprovada na Assembleia Municipal da autarquia angrense em Abril de 2009, a classificação da Festa Brava como património cultural concelhio entra agora na fase final para vigorar com o objectivo de reafirmar a festa tauromáquica terceirense.
Até dia 12 de Março, os documentos para consulta pública estão disponíveis na edilidade e após a recolha do parecer da tutela, aguarda-se o uso de mais este epíteto para projectar Angra.
O processo teve início em Abril de 2009 quando o grupo municipal do PS apresentou e fez aprovar na Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo a Festa Brava como Património Cultural Concelhio, ou seja, a sua classificação como um bem de interesse municipal.
Agora, o processo encontra-se em fase final, estando os documentos desta iniciativa em consulta pública até dia 12 de Março na edilidade angrense e aguardando o parecer da Direcção Regional da Cultura.
Segundo os promotores, trata-se de um título que quer reafirmar a cultura tauromáquica terceirense: “esta classificação será mais um factor de atractividade para o concelho e para a ilha”, disse Francisco Barros.
O socialista explicou que este epíteto poderá ser “um chamariz”, trazendo mais pessoas à ilha e à Festa Brava.
“É, acima de tudo, um factor de identidade da ilha Terceira”, explicou.
Na fundamentação desta classificação está o enraizado sentimento de atracção entre os terceirenses e a festa brava: “a Terceira e o concelho de Angra do Heroísmo têm vindo a afirmar-se como uma das mais aficionadas terras de Portugal com um povo que ama o toiro e faz da sua admiração um verdadeiro culto. Quer seja nas suas vertentes mais populares, quer seja na corrida de toiros, a tauromaquia é o espectáculo cultural mais rico que se conhece porque encerra em si mesmo estética, expressão plástica, movimento, cor, rito, representação cénica, ética, respeito, galhardia, valor, emoção!”.
Perpetuar paixão
pelo toiro
“Neste contexto”, refere a argumentação da iniciativa, “faz todo o sentido que o município de Angra do Heroísmo declare solenemente como património cultural concelhio a Festa Brava nas suas diversas manifestações, com a convicção de que tal classificação é de todo merecedora pois perpetuará a paixão pelo toiro e pela nossa festa mais amada, a tauromaquia!”.
Os promotores recomendam que “todas as entidades públicas e privadas assim o entendam e contribuam para a sua manutenção e projecção”.
“A Festa Brava é uma das mais ancestrais culturas dos Açores e a sua introdução ou origem perde-se na memória dos tempos. A vivência cosmopolita a terra e a posição geográfica das nossas ilhas fizeram a que aqui confluíssem saberes e experiências, naquilo que representa uma manifestação cultural grandiosa que, graças à sua inequívoca transcendência histórica, cultural, filosófica, turística, económica, política e social é uma realidade local e até mesmo regional, espelho de vivências nacionais e internacionais, mais concretamente europeias e latino-americanas”.
Segundo informações fornecidas pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, depois da classificação de interesse municipal, a autarquia notifica o departamento do Governo Regional com competência na área da Cultura para efeitos de registo e inscrição no respectivo inventário desta classificação.
A deliberação da Assembleia Municipal tem como enquadramento legal a Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e o Decreto Legislativo Regional n.º 29/2004/A, de 6 de Abril.
Humberta Augusto haugusto@auniao.com
http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=18839
1.2.10
Galiza- Cangas, primeiro concelho sem touradas
La plataforma Galicia Mellor sen Touradas, formada por CAS-International, LIBERA! y Stop Our Shame, presentó a principios de mes una iniciativa similar en 19 municipios gallegos.
La corporación declaró a Cangas «vila contraria ás corridas de touros e amiga dos animais». Lo hizo con los votos favorables del BNG, PSOE, Alternativa Canguesa de Esquerdas (ACE) y la concejala no adscrita Begoña Santaclara, ex edil del Bloque. El PP no votó en ningún sentido, lo que computa como abstención.
La moción fue defendida por el portavoz de ACE, hasta ayer concejal de Cultura, Xosé Manuel Pazos, minutos antes de que los tres concejales de su grupo anunciasen el abandono del gobierno tripartito por diferencias con la alcaldesa, la nacionalista Clara Millán. Cangas se suma así a los más de setenta ayuntamientos de Cataluña, País Vasco y Baleares y se convierte en el primer concello gallego en adoptar este acuerdo. La plataforma Galicia Mellor sen Touradas presentó a principios de mes una iniciativa similar en 19 municipios gallegos.
Sin tradición
Cangas no tiene ninguna tradición de espectáculos taurinos. En la primera y única ocasión en la que se instaló una plaza móvil, hace más de treinta años, con motivo de las fiestas patronales, una vaquilla corneó al único vecino que se atrevió a cruzar el ruedo y le provocó la extirpación de un testículo.
En el debate de la moción, el PP criticó la oportunidad de la propuesta. «Consideramos que esta fóra de lugar. Foi feita para outro concello», dijo José Enrique Sotelo, portavoz popular y ex alcalde cangués, que consideró que el único objetivo de la moción era «distraer» la atención de los problemas importantes que hay en Cangas.
El acuerdo implica que el Concello de Cangas no será «cómplice dun espectáculo cruel como o das corridas de touros nin de ningún outro espectáculo onde se torture animais», y no permitirá que se anuncien corridas en su web o cualquier otro medio de difusión de titularidad municipal.
Fuente: La Voz de Galicia
http://www.liberaong.org/nota_actualidad.php?id=1556
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